Quando o Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva foi eleito, vi, mesmo que a distância, uma euforia sem precendente.
Foi um dos sindicalistas partidários mais activos, torneiro mecânico de profissão, um homem do povo chegava ao cargo maior do Estado, após ter tentado em três outras eleições.
Aquele povo, que também é o meu povo, via a esperança renascer. Ainda que num contexto menor, a América do Sul vivia, sentia algo novo.
Hoje, ao ver Barack Obama tornar-se Presidente dos Estados Unidos da América, facilmente comparo com o que o Brasil viveu no início dos anos 2000. Vejo algo semelhante mas a uma escala mundial, sem precedentes e isto, é impressionante, espantoso.
A América do Norte sente esta eleição como um "acertar de contas" com o passado e em Obama a resposta. Quais serão as razões de tanto imediatismo?
Eu, como muitos, também escrevo, dou tempo de antena à aquele que talvez seja o nome mais escrito, dito dos últimos anos: Barack Obama.
Fez um discurso na abertura de mais um congresso do Partido Democrata e deixou de ser um ilustre desconhecido.
(em Portugal houve algo assim, com o "Tino" De Rãs...se ele concorre para Primeiro-Ministro na altura.... :0)
Um activista social, habituado a estar e ajudar quem precisa e amante da cultura pop. Gosta de Bd, música, internet, entre muitos exemplos que poderia citar. Tem e partilha o gosto do comum cidadão.
Chega a ser estranho, não é primeira figura pública que expõe suas paixões, mas consegue ter um sem números de admiradores numa área pouco habituada a este tipo de euforias(pelo menos tão positivas): a política.
Traz com isto esperança. Que está alta, alta demais.
Saiba, e assim se quer, que seu povo entenda que por vezes nem sempre há glória e que perante as dificuldades que terá pela frente, a reacção seja moderada.
Os norte-americanos, antes de verem um presidente, ainda olham para a cor da pele e será um pavio fácil de acender se qualquer coisa, fora do previsto, acontece. Perdem tempo demais com questões raciais...
Vivem-se momentos conturbados, e união não é palavra exclusiva de um só país.
Por esta banda, vou celebrar a alegria de quem acredita porque também eu, todos, temos de acreditar.
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