quarta-feira, 30 de abril de 2008

U23Dedos, cinco, dez, sai da frente!

U2 3D
"na outra banda" foi ver o primeiro filme concerto em três dimensões e tal honra coube aos irlandeses U2.
Longe vai o tempo em que filme 3D era sinónimo de ganhar mais uns óculos com uma lente vermelha e outra azul, que também servia para ver uma BD aqui ou acolá. Nostalgia...agora, para além de ter um ar de óculos normal e com aro grosso, as lentes são transparentes :0) ah...e paga-se por eles!! :0)
Nos primeiros minutos a surpresa existe e penso: valeu a pena. Sentado na poltrona basta imaginar que estou em pé e a minha frente estão fãs a pular a cada canção dos U2. Passado alguns minutos, eis que o efeito surpresa perde-se dando lugar a outra surpresa: o som.
Isolar este em alguns momentos do filme e dar destaque as conversas entre músicos, as palmas e gritos dos fãs, confesso, "roubou" a cena. Deu outra dimensão a projecção do filme.
Visualmente ver os dentes amarelos do Bono, as rugas do Larry e o selinho do Bono com o Adam Clayton não foi lá muito agradável :0)
As imagens aéreas e panorâmicas dão outra dimensão a este U23D que por várias vezes coloca os elementos dos U2 quase a tocar na nossa cara :0)
O filme concerto concentra-se na "Vertigo Tour" de passagem pela América Latina em 2005.
A realização esteve a cargo de Catherine Owens e Mark Pellington. Ela uma ilustre desconhecida. Ele já tinha feito alguns trabalhos com os irlandeses, realizou alguns episódios da série policial "Cold Case" e também trabalhou com os Pearl Jam em "Pearl Jam: Single Video Theory" de 1998.
Agora é torcer e porque não pedir à Lusomundo(uma vez que a estrutura esta montada nesta sala de cinema em Viseu)por "Nightmare Before Christmas" do Tim Burton que teve uma edição comemorativa em 2004 no mesmo formato 3D. Não custa tentar :0)

no bom caminho

A medida que as emissões ganham forma, a confiança aumenta. Não quer isto dizer que a partir daqui, aquele nervosinho miúdo desaparece de vez :0)
Sendo um programa mais imprevisível do que previsível, tudo fica em aberto.
Ouvir o programa gravado tornou-se no melhor aliado do "na outra banda". Encontrei o tom de voz adequado e a emissão de segunda, foi a melhor desde o início das emissões :0)
Feist foi a novidade e The National, indicação da minha amiga Raquel.
A primeira facilmente ganhou seu espaço próprio no programa. The National tem entortado minha cabeça. Consigo decifrar tantas referências neste grupo norte-americano que mesmo sendo positivas, não foi amor a primeira vista. Como as viagens no carro tem sido o local privilegiado para apreciar os sons que vão surgindo por esta banda, descobri uma excelente banda!
A voz de Matt Berninger traz referências de um Mark Sandman dos Morphine ou de um Stuart Staples dos Tindersticks, entre outros,
sem deixar de ter sua própria identidade.
Destaque para o baterista Bryan Devendorf. Fica a sensação que ele é o mentor do grupo, suas batidas são fortes e com mudanças rítmicas constantes.

Discografia conta com quatro álbuns editados. A saber:
The National - 2001
Sad songs for dirty lovers - 2003
Alligator - 2005
The Boxer - 2007

Caso semelhante senti com os Wolfmother. É um estilo diferente, rock and roll clássico mas por ter uma característica mais expressiva, não soou "estranho" rever neles tantas referências descaradamente assumidas.
Foi posto a venda o terceiro trabalho de originais dos Portishead: Third.
Sons para descobrir nas próximas emissões.
Visita www.portishead.co.uk

Na outra banda 28/04/07 - alinhamento/setlist:

Balla - pontes a arder
Feist - 1234
Goldfrapp - caravan girl
The Arcade Fire - no cars go
Tindersticks - snowy in F#minor
The National - green gloves
Rita Redshoes - once i found you
Feist - my moon my man
dEUS - i don´t mind what ever happens; fell of the floor, man
Interpol - Evil
Gossip - standing in the way of control
Franz Ferdinand - i´m your villain; do you want

Segunda hora:

Portishead - Sour times
Mundo Livre SA - meu esquema
Zero 7 - i have seen
Air+Beth Hirsch - all i need
Suba - tantos desejos
Beth Hirsch - life is mine
Goldfrapp - A&E
Radiohead - reckoner
P.J. Harvey+Tom Yorke - this mess we´re in; angelene; the whores hustle and the hustlers whore

sexta-feira, 25 de abril de 2008

antevisão

Na outra banda ama Banda Desenhada. Sabe que tem muito para aprender ainda, mas está no bom caminho.
Depois de X-Men de Brian Singer ter dado o mote e Spider Man de Sam Raimi ter ditado de vez a história da BD no grande ecrã, todos os dias surgem novos filmes cuja Bd terá adaptação. É o filão do momento e veio para ficar.

Enquanto o novo filme de Frank Miller(The Spirit, baseado na obra do grande percursor da BD Will Eisner), consagrado autor da nona arte e realizador de cinema não chega e o "spin-off" de Wolverine com o regresso de Hugh Jackman a retomar o papel do anti-herói mais famoso da BD, na outra banda começa a fazer suas apostas para o Verão cinematográfico que se avizinha.

Homem de Ferro/Iron Man

Em termos de recriar um personagem do papel para o cinema da forma mais fiel possível, Iron Man leva vantagem. A armadura permite manter os traços da BD de forma fiel. Não há o que alterar. A imagem do herói esta ganha à partida.
Em X-Men por exemplo, os personagens coloridos da BD tiveram a adaptação necessária para funcionar em cinema, com seus novos trajes pretos. Mudanças que a própria Marvel adaptou nas novas edições realizadas.

O filme conta a história do milionário e bom vivant Tony Stark génio da engenharia de automação. Uma vez preso por vietnamitas, obrigam que este crie uma armadura para lidar com os ataques norte-americanos. Ele, claro, tinha outros planos e torna-se no herói que conhecemos e defende seu país dos mais variados inimigos.
Esta adaptação marca a primeira incursão da Marvel nas produções a título pessoal, não como parceira de outras produtoras. Agora é que vai ser ganhar mais uns trocos :0)
A ficha técnica recomenda-se e promete ser, a avaliar pelos trailers, um dos filmes rentáveis e credíveis do ano.

Realizado por Jon Favreau conta ainda com:
Robert Downey Jr - Tony Stark/Iron Man
Jeff Bridges - Obadiah Stane/ Iron Monger
Ainda Gwyneth Paltrow, Stan Lee( o criador do personagem e que sempre faz pontas nos filmes cuja criação lhe pertence) e Tom Morello, sim o guitarrista dos Rage Against the Machine!! :)


O Incrível Hulk/The Incredible Hulk

Segunda "tentativa" de retomar a saga do gajo que ao ficar um pouquinho nervoso, fica verde, gigante e capaz de dar uns saltos muito distantes.
Sempre adorei o Bruce Banner, sua carga emocional, estar sempre a fugir do seu presente e a fugir de cidade em cidade. Claro, a série de TV é responsável por esta paixão e acredito que o facto de andar sempre com uma mochila é a minha homenagem a este personagem, que continuo a amar.
Depois de uma tentativa pouco conseguída pela mão de Ang Lee, ainda que o elenco fosse bom(Eric Bana como Hulk e a belíssima Jennifer Connelly) sempre ficou a sensação de algo mais poderia ser feito.
Eis que o projecto cai nas mãos do Edward Norton. Muitos ficaram surpreso, mas o rapaz revelou ser fã da BD e assumiu mesmo o argumento do filme. Não é a primeira incursão dele em argumentos mas a referência maior é a paixão do mesmo pelo personagem.
Acredito que o balanço entre o Bruce desolado pelo seu destino e a missão que assume como Hulk terá bom porto. A não perder.
Liv Tyler, Willian Hurt e Tim Roth também estão no elenco.
Stan Lee faz a sua ponta do costume e ainda por confirmar, Robert Downey Jr, aparecerá como Tony Stark neste filme!!

The Dark Night
É o herói mais negro e atormentado da Banda Desenhada. Destino traçado após presenciar a morte dos seus pais.
Popularizado na TV com a série kistch onde Adam West fazia de Homem Morcego, tem em 1989 a adaptação merecida pelo génio Tim Burton.
Depois de algumas continuações furadas, eis que Christopher Nolan(Memento) entra no projecto, em conjunto com seu irmão a escrever o argumento e 2005 traz de volta o Cavaleiro das Trevas ao grande ecrã. O realizador certo para entender a mente de Bruce Wayne/Batman. O ambiente soturno à volta do personagem e temas que ambientam a filmografia de Christopher Nolan, forma a parceria perfeita.
Sombrio, deu o ênfase necessário ao único super herói que não tem poderes extras. É um humano que se esconde numa capa com orelhas de morcego no combate contra o crime em Gothan City.
O regresso acontece este ano já marcado pela trágica morte de Heather Ledger. Seria a consagração como Coringa. Pela amostra, ia ficar taco a taco com Jack Nicholson e o seu coringa no filme do Tim Burton.
Não entendo como pode ser levantado a hipótese da produção cortar algumas cenas com Heather Ledger. Felizmente foi confirmado tal não acontecerá. Se assim fosse, para que prestar homenagens do grande actor que era? Cortar as cenas seria contraditório demais.
Suspeita-se a ver pela nova armadura do Batman que seus "brinquedos tecnológicos" terão uma proporção maior em relação ao filme anterior, mas que não ofusque a trama do filme.
Nota especial a campanha publicitária da Warner Brothers. Sangue novo no departamento de marketing revelam o quão genial e interactivo tem sido esta pré-campanha. Pode acompanhar as novidades sempre em www.superherohype.com. Aqui encontrará links directos a produção do filme.
Esta nesta página, logo aqui ao lado :0)
Christian Bale repete no papel de Batman assim como a maioria dos actores do primeiro filme. Sai Katie Holmes e entra Maggie Gyllenhaal como Rachel Dawes.
Promete!!

Ecletismo

Não foi coisa do outro mundo mas de repente, em meia hora, a sequência vai do rock, ao rock garagem, glam rock e electro rock!
As evidências são claras: todos são umas "marias vão com as outras"! :0))
Escolher a palavra Ecletismo para o título deste "post" é uma referência óbvia sobre o que "na outra banda" é: um espaço globlal sonoro.
Há música de todos os cantos do mundo, mesmo que o anglo-saxónico tenha maior destaque nas emissões, mas importa referir que o ecletismo começa com a própria banda que optas por ter como referência.
Bandas de rock "piscam" à electrónica, bandas electrónicas "piscam" ao rock, usando dois pólos claros para exemplificar.
Quem sai a ganhar, é quem ouve. Quem nunca descobriu outros sons porque a tua banda favorita fez uma referência com um sampler de outra banda ou de forma simples, uma versão de um tema?
Viva o ecletismo de ouvidos bem abertos :0)


Na outra banda 23/04/07 - alinhamento/setlist:

Foo Fighters - but honestly
Smashing Pumpkins - bodies
Placebo - brick shithouse
Gossip - Standing in the way of control
Yeah YeahYeahs - date with the night
Delta 72
Lcd Soundsystem - movement
Chemichal Brothers+Noel Gallagher - setting sun
Ben Harper - faded
Pearl Jam - even flow
Neil Young - downtown

Segunda hora:

Planet Hemp - se liga
Beastie Boys - song for junior
Cool Hipnoise - kama kove
DJ Shadow - six days
Massive Attack - man next door
Lotto - islo love
Balla - âmago
Rita Redshoes - hey tom
Goldfrapp - caravan girl
The Arcade fire - neighborhood#4
David Bowie - starman; space oddity

quarta-feira, 23 de abril de 2008

elas e eles na outra banda

Se fizer um balanço provisório das primeiras emissões após um interregno de cinco anos, constato que as vozes femininas dominam.
Rita Redshoes, Goldfrapp, Bat for lashes, Lou Rhodes são apostas actuais. Algumas bandas com vozes femininas também ganham destaque como Sons and Daughters, Portishead e ainda com pouca rodagem, por exemplo, Gossip.
Sonoridades distintas com vozes marcantes ainda que Beth Gibbons, vocalista dos Portishead, esteja sujeita a menor comparação com outras vozes, por tal, destaco-a. Natasha Khan, que dá a voz à Bat for lashes tem fortes semelhanças com Bjork, por exemplo. Comparação boa.
Do outro lado Eddie Vedder, Ben Harper, Interpol, Franz Ferdinand vão tendo destaques esporádicos. Não há um destaque mais óbvio até então.
Andrew Bate é um caso à parte. Não tem um disco editado e a descoberta surge pela página do myspace. A ferramenta que descentralizou a música.

Entrei em contacto com Andrew e para breve será pulbicado uma entrevista em exclusivo no blogue.
Podes sempre visitar a página do Andrew Bate em www.myspace.com/andrewbate
Curiosidades. O que importa é "rockar" se ele ou ela que cante :0)

terça-feira, 22 de abril de 2008

ai memória...

Ela existe, mas eu não sei onde está :0).
Apettite for Destruction do Guns and Roses foi a minha primeira "lição de casa". A música surgia de outra forma no meu dia a dia. Novos horizontes como o estilo, a atitude, o que se escrevia de um e de outro despertou neste escriba algo desconhecido até então: interesse pelas artes.

Começo a ler sobre tudo ligado à banda, as influências e paralelo descubro mesma apetência para o cinema.
Aquele “mundo novo” era pequeno perante tanta informação(e estou a falar do início da década de noventa, hoje sim existe muita informação!).

Perante tal descoberta reparava que além de ler muito sobre, memorizava as coisas com facilidade. Simples quando gostamos de algo. Cinema e música passava a ter destaque permanente na minha vida.

Começar a falar de A que tocou com B que gravou com C e filmou com D que também tocou com A. Era e é divertido.

Hoje a puxar pela memória ao falar de Beastie Boys reparei que a dita cuja anda a falhar :0) e
como todo motor precisa de revisão, esta a chegar a vez do meu :0)

Complementa-se a informação passado uns minutos com ajuda na internet, mas como antes… :0)

Resta o entusiasmo. Nestas horas é o que vale por estas bandas e enquanto assim for, nada importa :0)

Na outra banda 21/04/07 - alinhamento/setlist:

Rita Redshoes - choose love
P.J. Harvey - angelene
Nick Cave+P.J.Harvey - henry lee
Beck - the golden age
Tindersticks - tyni tears
Raindogs - from heaven to toe
Chris Eckman - ghostface
Nick Cave - red right hand
Bat for lashes - what a girl to do
Goldfrapp - A&E
Radiohead - paranoid android
Muse - Starlight; supermassive black hole; problematique
Gogol Bordello - wanderlust king
O Rappa - mar de gente
Cool Hipnoise - kama kove; nada a declarar
K&D sessions-Depeche Mode - Useless
Chemical Brothers - where do i begin
UNKLE - guns blazing
Beastie Boys - what´cha want; sabotage; intergalatic

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Rita Redshoes - Viseu - 16/04/08

rita redshoes fnac viseu

Era uma vez uma menina que tinha uma varinha de condão e transformou-se numa abelhinha atómica.
O tempo passou e ela foi para outra banda, de outra era e mais dourada. Para tal, decide que a mesma varinha de condão vai agora transformar seus desejos num sapato vermelho.
Rita Pereira talvez não tenha pensado assim, mas o que fez, foi bem feito.
O passado já lá vai e o presente acontece ao lado de David Fonseca. Se há influências boas, fica a referência.
Um tema, "dream on girl" dá o mote e 2008 a confirmação com "Golden Era", primeiro trabalho a solo.
Na outra banda atenta ao que se diz por aí, foi atrás, ouviu e já não vive sem este amor em vermelho :0)

E se há altura certa para ver o que se ouve, quem actua em Viseu? Rita Redshoes.
Coisas bonitas acontecem quando temos um espaço pequeno e permite um contacto maior entre banda e público: O olhar que é partilhado. Cria timidez no início, mas quando sincero, rapidamente se perde a medida que um acorde é dedilhado.
Temas como "dream on girl", "hey tom", "choose love" e "the beginning song" são já conhecidos do público. Confesso que choose love era o tema que mais queria ouvir, mas the beginning song roubou as atenções e a medida que escrevo, serve de banda sonora. Hoje tem outra cor depois de ouvi-lo ontem :0)

Uma voz delicada e meiga, cuidados estéticos na apresentação em palco. Na outra banda não prevê o futuro, mas será bom se a Rita ficar por estas bandas :0)

Ponto a favor: Sérgio Nascimento na bateria. O homem está em todas! Ex Despe e Siga, passa a tocar com Sérgio Godinho, David Fonseca, Coldfinger, etc...Bom, muito bom!

Nota especial para a Rita Redshoes. Simpática, linda! Esteve disponível para autógrafos e fotos, sem pressas.
Uma breve troca de palavras e uma foto foi o bónus da noite :0)

Visita www.myspace.com/ritaredshoes


rita redshoes golden era

1 - to start
2 - the beginning star
3 - hey tom
4 - choose love
5 - oh my mr blue
6 - golden era
7 - once i found you
8 - dream on girl
9 - blue bird on a sunny day
10 - minimal sounds
11 - your waltz
12 - love, what is it?
13 - love is, love you

gravar afinal, é bom!

A emissão de segunda foi gravada. Há vantagens? Se há!
Não, não vou abdicar de fazer o programa em directo. Não tenho pretensão de torná-lo perfeito, de ajustar isto ou aquilo em prol da perfeição.
Antes de ser amador, sou um apaixonado pela rádio. E se conhece ou faz rádio, saberá que em directo é que é bom :0)
Fui ver o concerto da Rita Redshoes e foi necessário usar esta ferramenta que existe e está lá para auxiliar.
Torna-se importante porque como referi no primeiro "post", faço uma auto-crítica "violenta" sobre o que faço e o que faço, quero fazer bem.
Antes de sair de casa, programei para gravar a emissão. Ao chegar, toca a conferir.
Primeira nota: se há coisa que adoro é fazer a sequência certa. Uma sequência sem sentido e sem um spot a separar(auxílio fundamental para cortar e colar outros sons), é audível quando não funciona. Eu gosto de fazer sequências lógicas. Sempre gostei.
Segunda nota: Creio ter uma boa dicção(se ficar mais confiante, sei que melhora. É o objectivo), mas falo rápido demais! Gosto de cinema e música e o cérebro memoriza muita coisa, às vezes falha, mas a empolgação é tanta que raramente anoto. Confio no que sei e se a memória trair, rir é o remédio :0)
Vou tentar falar com mais calma e sem pressas :0)
Melhorias para quem ouve e quanto a língua inglesa, torna-se mais perceptível se dita com o sotaque certo.
Valeu a pena ouvir a emissão :0)

Na outra banda 16/04/07 - alinhamento/setlist:

Marissa Nadler - no surprises
Radiohead - no surprises
Beck - the golden age
Air - playground love
Rita Redshoes - choose love
Aimee Mann - deathly
Eddie Vedder - hard sun
Belle and Sebastian - get me away from here, i´m dying
Rita Redshoes - hey tom
dEUS - sister dew
Goldfrapp - eat yourself

Segunda hora:

Bat for lashes - prescilla
Lou Rhodes - this love
UNKLE - lonely soul
Air - sexy boy
Lcd Soundsytem - on repeat; north american scum
Bloc Party - hunting for witches; banquet

terça-feira, 15 de abril de 2008

bicho de sete cabeças

Cinco anos depois da minha última emissão, algumas diferenças fazem as honras da casa no retorno à rádio.
Ela cresceu. De local passou a regional e informatizou-se.
Antes levava quase um quiosque: Revistas, jornais e muita tralha impressa.
Hoje estar "online" resolve e o portátil é um utensílio perfeito mas se não houver organização...nada feito!
Quanto a escolha dos cd´s é a dúvida de sempre: levo este? levo aquele? bah...esqueci o cd tal para esta sequência. Se a dúvida na hora surgir, o jeito é recorrer a malabarismos como hoje.
Esta parte causada pelo escriba, tem cura e efeitos secundários num curto espaço de tempo. Na mente, um pensamento só: se vira! (mas este "friozinho" tem um nome: bichinho da rádio)
Juntar estas três situações numa banda, não traz bons ventos para esta banda :0)
A internet falhou várias vezes e o computador da rádio ainda é um bicho de sete cabeças.
Parece fácil e a Sandra explica bem, mas quando começa o programa, quero preocupar-me só com o programa, não com o computador que ao mesmo tempo tem a emissão a decorrer e a publicidade para ser disparada à hora certa.
É um comboio a andar que preciso apanhar o quanto antes :0)
O alinhamento de hoje reflecte-se um pouco nas palavras acima escritas. Não houve sequências longas, um pouco mais de informação.

Nota: Rita Redshoes em Viseu dia16/04/08 na Fnac. A não perder!!

Na outra banda 14/04/07 - alinhamento/setlist:

Franz Ferdinand - jacqueline
Coldplay - talk
Interpol - the heinrich maneuver
Bloc Party - helicopter
Artic Monkeys - fake tales of san francisco
The Strokes - soma
Sons and Daughters - dance me in
Yeah Yeah Yeahs - Y control
The Rolling Stones - satisfaction
David Bowie - rebel rebel
Neil Young - rockin in a free world
Pearl Jam - i believe in miracles; last kiss

Segunda hora:

Rita Redshoes - choose love
Lou Rhodes - this love
Beirut - Elephant Gun
Bat for lashes - prescilla
Goldfrapp - A&E
Andrew Bate - trust
Rita Redshoes - dream on girl
Bat for lashes - waht´s a girl to do
Lamb - softly
Lou Rhodes - chase all my winters away; all we are

domingo, 13 de abril de 2008

A, B, C...V

juno
Antes de comentar sobre o filme do poster acima, um "post" com destino pré-definido: Viseu.
Três meses após a estréia de "Juno" nos cinemas nacionais, o filme de que todos falam chega à Viseu.
A sensação que fica foi de que o abecedário é a razão para só agora poder ver este filme "perto de casa".
Se isto diz um pouco do gosto da região de Viseu, é mau. Meses com "Call Girl" e "Beowulf" dá o que pensar.
Se quem dita quando e onde deve estrear um filme e pensa que por isto ser uma região do interior do país não é prioridade, também pensa mau.
Diz o ditado: Antes tarde do que nunca. Pode até ser assim mas o que acontece depois é ter o filme disponível em DVD, e sem espectadores para o ver no grande ecrã. Ganha a teoria de que só os filmes comerciais tem sala cheia e os outros não justificam a aposta.
Mais salas vão surgir este mês em Viseu. Espero que a diversidade seja maior.

Todo ano existe um filme que navega por outras bandas e na maioria dos casos, são pequenas produções independentes que se destacam pela simplicidade em contraponto com as grandes produções ou se preferir, os ditos "blockbusters".
Em 2006, para não recuar tanto no tempo, quem mereceu honras de destaque foi o magistral "Little Miss Sunshine/Uma família a beira de um ataque de nervos(tradução portuguesa).
Ano passado o filme da vez foi "Juno". O Sol no meio das "trevas". Um ano cinematográfico repleto de filmes densos e violentos entre os mais visados.
"Juno" acompanha a vida de Juno MacGuff(Ellen Page), adolescente resolvida, descolada, curiosa entre outros tantos adjectivos que partilha com o seu melhor amigo Paulie Bleeker(Michael Cera-não é a cara do Beck?) a "primeira vez". Para ambos.
Ela engravida. Ele fica onde sempre esteve, na outra banda :0)
Este é o ponto de partida para acompanhar a gravidez de uma adolescente, sua relação com a família mais "cool" da história do cinema(mas não quer dizer que seja a perfeita) e suas decisões.
Escolher uma cena é tarefa complicada, mas não é má escolha citar o diálogo que Juno tem com uma apoiante pró-vida à porta de uma clínica de Interrupção Voluntária da Gravidez. Muito bom!
É um filme descontraído, com excelente argumento, ligeiro no pensamento escrito por Diablo Cody, uma ex dançarina exótica. Pode-se sugerir que o filme teve sucesso somente por este "particular" mas engana-se quem pensa assim. Este é um à parte da vida dela, se lhe trouxe bagagem para escrever o filme, quem ganha é o expectador.
Divertido qb tem ainda como bónus excelentes referências rock and roll e personagens secundários de alta relevância.
Ellen Page já tinha ganho pontos deste lado com "Hard Candy" que descobri quando foi escolhida para ser Kitty Pride em X-Men 3.
Tem talento e futuro. Sabe escolher seus filmes e temas sociais fortes parece ser da sua preferência. Para acompanhar.
Quanto a Michael Cera, fica para outro post, onde terá maior destaque.
Jason Reitman realiza o filme e parece ter absorvido o melhor que seu pai, Ivan Reitman(Caça-Fantasmas), faz: comédias.
Sugestão feita, toca a assistir! :0)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

a primeira sugestão!

pearl jam imaginne a corniceNa outra banda é a extensão do programa da rádio, mas não fica só por isso. Sugestões vão passar por aqui e nada melhor do que começar, tal como na primeira emissão, com Pearl Jam.
Como se fica fã de uma banda, qual o momento que isto acontece? Dica de alguém, leitura, influências de amigos, um riff de guitarra, uma bateria nervosa? Ah...simplesmente acontece!
E aconteceu comigo. Comecei a ouvir Guns and Roses, estes me levaram até Led Zeppelin e na mesma altura acontecia Pearl Jam! A partir daí, música não era só ouvir. Ler sobre também passou a ser importante.

Estes senhores prendem minha atenção não só pelo som que praticam, pelas letras do grande Eddie Vedder, mas por toda a batalha que a banda tem em prol dos fãs.
As travadas com a Ticket Master para redução do preço dos bilhetes, a forma como lidaram com a morte de fãs no Festival de Roskilde, etc...foram razões paralelas para sentir que os interesses, a mensagem a passar era válida e produtiva.
Crescer com esta banda é um dos prazeres que tenho na vida e que agora partilho.
Algumas marcas negativas ficaram com a batalha da ticketmaster e a morte de fãs em seu concerto mas o tempo passa para todos. Antes de serem músicos, são seres humanos.
Optaram por não dar entrevistas, ficar na deles, não gravar tele discos e quando o fez, foi uma animação para o tema "do the evolution". Anos depois, aceitam melhor os contratempos da vida e da banda tornando-se, ao tempo deles, uma banda mais acessível e não tão política, ainda que a intervenção seja uma constante na filosofia Pearl Jam.
Este DVD é um marco na mudança de postura da banda. A intenção aliás é mostrar isto mesmo.
Sempre foram uns tipos porreiros, mas a malta não sabia grande coisa :0))
Immagine in Cornice é filmado por um amigo pessoal da banda e o resultado final é claro: feito por um amigo, para amigos.
Ver Eddie Vedder a solicitar a presença de uma tradutora para melhor comunicar com o seu público é razão pela qual gosto de o chamar de "Papa". Em cada país que visita, fala na língua materna deste. Entende o que é importante: comunicar!
Stone Gossard a "queimar o asfalto" com seu skate. Único!

Como resistir a este encanto? E se não bastasse isto, eles "rockam" muito bem!!
Parte-se do princípio que por ser fã, mal haja novidades da banda, compra-se logo. Acontece, mas nem sempre.
Este DVD foi uma prenda de anos que ganhei da Teresa e do Paulo e por ser assim, torna-se ainda mais especial!
As vezes, até um fã se surpreende... :0)

Sugestão feita, toca a assistir! :0)

in the mix

A emissão de quarta, dia 9 de abril, correu bem.
Rock corre nas veias, sempre foi o som de eleição. Entretanto os tempos mudam, os sons mudam e ignorar a evolução do mesmo é praticamente impossível.
Veja David Bowie, o camaleão é a prova viva e a maior referência das ditas mudanças. Constantemente citado como: "um homem sempre um passo à frente na hora de ditar novas tendências" e ao gostar de Bowie, citando um exemplo, a música electrónica tem espaço constante no meu universo sonoro.
As primeiras canções contribuíram para que a emissão desse a segurança necessária e passar a mensagem sonora do dia.
Existe espaço para vários estilos sonoros e nem sempre duas horas são suficientes.Não há também uma obrigatoriedade de o fazer porque há duas ou três músicas de cada género.
Importa é curtir o ambiente e se fosse o caso, poderia ser duas horas de música electrónica, como poderia ser só de rock.
Sinto-me bem quando ando por estas bandas e gosto muito de um certo tipo de música electrónica tendo nesta emissão, pela primeira vez, mais tempo de antena.
Na outra banda pretende celebrar a música, não prender-se a um género.

Na outra banda 09/04/07 - alinhamento/setlist:

Goldfrapp - A&E
Bebel Gilberto+nina miranda - august day song
Suba+Cibele - tantos desejos
Cool Hipnoise+Fernanda Abreu - dois
Hipnótica - buildings above her
K&D sessions/Bom the bass - bug powder dust
UNKLE - unreal
St Germain - rose rouge
Go!Team - doing it right
Beck - devil´s haircut; jackass

Segunda hora:

The Rolling Stones - jumpin jack flash; you can´t always get what you want
The Arcade Fire - no cars go
Klaxons - golden skanks
Radiohead - bodysnatchers
Bloc Party - helicopter
Kings of Leon - charm
White Stripes - seven nation army; girl, you have no faith in medicine
Rita Redshoes - hey tom; choose love; dream girl

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Portishead - Coliseu Porto - 26/03/08

portishead coliseu portoQuando em 94 lançaram "Dummy", primeiro álbum de originais, não era só mais um álbum no mercado.
O estilo, o som, a voz de Beth Gibbons...era a afirmação de Bristol como capital do Trip-Hop. "Dummy" é como os britânicos dizem nos escaparates da música: A vaca sagrada deles!
Para alguém como eu, que acompanha música diariamente, foi o presenciar o nascimento de um grupo importante e fulcral dos anos 90 e de um novo som.
O próximo passo(e repete-se com todas as bandas que gostamos): vê-los em palco. Presenciar ao vivo as emoções de "dummy", "portishead" e "roseland NYC". Onde: Zambujeira do Mar, Festival Sudoeste.
Não pude ir, mas a Antena 3 conseguiu transmissões de muitos concertos entre os quais, o primeiro dos Portishead em terras lusas. Ao menos, orgulho-me de ter uma cassete com a gravação do concerto :0)
No final, êxtase porque a Beth Gibbons desceu do palco para acender um cigarro junto ao público. A mesma dita e tida como uma mulher introvertida. O espanto tomou conta dela perante a legião de fãs rendida à sua frente.
Depois disto, um hiato de dez anos. Sem concertos, sem álbuns editados. Dez anos depois escolheram Portugal para sentir o pulso das vozes que em uníssono ecoavam a cada canção "antiga" que fez parte do alinhamento. Disse dez anos? A máquina esta bem oleada e recomenda-se! Mais "agressivos" em termos sonoros que se traduz na maquinária existente em palco.
Quase duas horas para apresentar também "third" como o nome diz, terceiro trabalho de originais.
Uma mescla de temas novos com antigos suportados pela voz magistral de Beth Gibbons que
desceu duas vezes para cumprimentar os sortudos da primeira fila e como agora não se pode acender cigarros em recintos fechados, optou por distribuir beijos e abraços entre todos.
Um momento que marca a digressão, pelo que li também do concerto no Coliseu dos Recreios em Lisboa ,um dia depois, é o tema "Wandering Star". Primeira e única vez que temos Gibbons, Geoff Barrows e Adrian Utley sozinhos em palco e a dar a esta canção uma roupa nova e mais acústica que no original.
A foto acima foi tirada neste preciso momento. Gosto muito desta canção e foi coincidência ter esta foto com o momento de maior ovação da noite.
Complicado foi arranjar o alinhamento do concerto...nem no site deles! (www.portishead.co.uk)
Eis o que consegui(pode sofrer inclusões):

Silence
Hunter
The rip
Glory box
Numb
Magic Doors
Wandering Star
Machine gun
Over
Sour times
Only you
Nylon smile
Cowboys

Encore:

Threads
We carry one
Roads

"...'cause nobody loves me, it´s true, not like you do..."

terça-feira, 8 de abril de 2008

o que é divertido para mim, é divertido para ti?

Segunda volta.
Foi assim que meu amigo Richard se referiu aos programas desta semana e assim citei nas primeiras frases ditas.
Emissão número três e aos poucos as coisas compõem-se. Lado A lado B lado B lado A.
Fazer rádio em directo, sem ser profissional desperta algo que sempre admiro em outras bandas: o improviso perante o imprevisto.
Lidar com gafes, imprevistos, sair dos acidentes de percuros...tem povo que fá-lo muito bem.
Hoje houve gafe da boa no meu programa e lá dei minhas gargalhadas. Em directo!
Cortei a bjork ao meio de uma canção, que sorte a dela ser baixinha...
Cito algo sobre beck e os quatro concertos que tive oportunidade de ver e uso o termo: tolinho!
Três vezes não foram suficientes e precisei de uma quarta.
Teve graça no contexto que dava a notícia...e para quem houve?? Como será a reacção de um ouvinte?

No caminho de casa, enquanto me desviava de sapos na estrada, sim, estas coisas pequenas e nojentas que não são mais do que...coisas pequenas e nojentas pensava nesta questão.
Esboçar felicidade, estar à vontade e saber controlar a mesma pode influenciar quem ouve pela positiva ou pela negativa?
Sendo eu atento e por vezes crítico tb, como lidar agora deste lado com este tipo de reacções?
pensar um programa sem pensar em quem escuta ele por causa de umas gafes?
algo a ter em conta mas com o mesmo espírito. deixar fluir...
Pela primeira vez dividi as águas, como aquele senhor de barbas fez com um riozito há muito tempo atrás.
Primeira parte mais íntima, segunda mais escandalosa :0))
Funciona sempre bem. oOque nunca funciona é colocar Iron Maiden e a seguir, sem spots, Portishead por exemplo.
A banda segue, na próxima quarta.

Na outra banda 07/04/07 - alinhamento/setlist:

Beirut – elephant gun

Eddie vedder – the wolf

Echo and the bunnymen – the killing moon

Bauhaus – spirit

Joy division – love will tear us apart

Rita redshoes – dream girl

Goldfrapp – eat yourself

Bat for lashes – what´s a girl to do

Bjork – human behaviour

Portishead – roads

Andrew bate – trust

Ira – tarde vazia

Pearl jam – better man

Neil young+pearl jam – downtown

Segunda hora:

Bloc party – like eating glasses

Interpol – slow hands

Klaxons – golden skanks

Artic monkeys – fluorescent adolescent

Franz Ferdinand – do you want to

The killers – bones

Jon spencer blues explosion – flavour

Beck – discobox; Where it´s at

Desgarrada lcd soundsystem versus lcd soundsystem

Lcd soundsystem – north American scum; Dafpunk is playing at my house

segunda-feira, 7 de abril de 2008

ufa...

Depois de um primeiro programa"trapalhão", a medida que estava "no ar" na segunda noite, na quarta, foi bem tranquila.
Esta calma é a minha calma diária. aplicá-la no programa é uma extensão, no caso, da voz.
Agora é reaprender a ouvir música com o intuito de informar também. É diferente.
Depois de tanto tempo parado(cinco anos), muita coisa aconteceu, muitos sons surgiram e os ditos antigos, renasceram.
Quando se tem um gosto claro por várias vertentes, ainda que o rock alternativo o som indie seja minha preferência, também existe uma vaga gigante de canções por explorar e tendo material, para passar também.
Redescobrir Joy Division é um claro exemplo do que tento transmitir. O passado esta mais presente. A música tornou-se acessível.
Mal haja tempo, preparar um programa tipo antes e depois, pode aparecer na altura certa.
Outra novidade é fazer o programa com a internet à minha frente! Usar o portátil só traz vantagens, mas tenho de ter um controle maior sobre o que passar e o que falar.
Foi divertido pela primeira vez poder dizer: última hora!
A notícia da vinda dos Muse à Portugal, minutos depois de ser divulgada é um trunfo do qual ninguém pode ignorar. Já não preciso imprimir papéis. O meio ambiente agradece!
A informação esta ai, resta saber usá-la da melhor forma!

Segundas e quartas arriscam ser novas cores no meu dia a dia, regadas de bom rock and roll, seja ele intimo, seja ele electrónico ou eléctrico.
O que importa é sentir a música. Como a conotas, é um mero pormenor.

Na outra banda 02/04/07 - alinhamento/setlist:

Andrew bate – truse
Beth Orton – stolen car
Vanessa da mata+ben harper – boa sorte
Bem harper – fight outta you
Eddie vedder – you´ve got to hide your love away ;Guaranteed
The arcade fire – in the back seat
Yeah yeah yeahs – downboy
p.j.harvey- this mess we´re in
Interpol- pace is the trick
Radiohead – bodysnatchers; Jigsaw falling into place; 15 step

Segunda hora:

Coldplay – yellow
Ira – tarde vazia
dEUS- little arithmetics
eels – novocaine for the soul
white stripes – conquest
googol bordello – wonderlust king
sons and daughters – dance me in
gossip – stand in the way out of control
jealous girls

desgarrada led zeppelin versus wolfmother
led zeppelin- celebration day
wolfmother- woman
led zeppelin- immigrant song

rádio, outra vez

Na outra banda.
Afinal, quem esta na outra banda?
Eu estava. Recusei por algum tempo aceitar que a rádio, tento esta oportunidade, é uma casa que muito fortalece meu ego.
Acredito na música, gosto de ter um som comum na minha cabeça e mais, ter ela aberta para outras vertentes.
Sempre encaixei bem elas nos outros programas que tive, em directo, porque é mais divertido e o aprendizado é constante.
Ontem, dia 31 de março, voltei a fazer algo que fiz por vários anos seguidos.
Que sensação estranha...estava nervoso demais e hoje, ao pensar no bom e menos bom do programa, deparei que passado tanto tempo sem fazer rádio, ainda insisto em alguns vícios.
Serei assim, este é meu perfil? Talvez, mas acredito que mais calmo posso mudar algo, acertar algumas arestas.
Em termos de musica, num "meio pequeno" sempre foi um risco e uma surpresa passar bandas que numa rádio à nível nacional funciona e é aceite e que a nível regional, é estranha.
A primeira hora foi interessante, consegui passar a mensagem daquilo que pode ser e quer ser "na outra banda".
Na segunda hora, queria passar tantas outras canções que a cada vez que via o relógio na parede, o tempo avançada mais rápido.
Foi menos conseguida, mas era de alguma forma, uma apresentação do programa e maldito nervoso miúdo, consumiu-me o tempo todo!
Quarta, nova emissão. Esta auto-crítica "violenta" :) talvez traga mudanças. Calma principalmente.
Preciso gostar para continuar. E gosto.
Acreditar que serão duas horas bem passadas e que alguém possa "adoptar" o programa como ponto assente não é um objectivo, mas quem não quer ter ouvintes?
Sempre foi bom conversar com pessoas que conheceram banda a ou b, depois de ouvir algo no meu programa.
A oportunidade nem sempre aparece. Tenho uma nova e hei de aproveitá-la, sempre, para o bem!
For those about to rock, i salute you! (ac-cd)
Don´t let the man get you down! (school of rock)
Citações de músicas ou filmes para servir de mote ao simples prazer de ouvir rock.
E se de citações falamos, termino com uma dos Stones: It´s only rock and roll and i like it!
Espero que outras pessoas tb :0)

Na outra banda 31/03/07 - alinhamento/setlist:

abertura, para abençoar: pearl jam - corduroyyeah
yeah yeahs - into you
arcade fire - keep the car running
david bowie - heroes
franz ferdinand - take me out
sons and daughters - dance me in
artic monkeys - i bet you look good on the dance floor; fluorescent adolescent
bloc party - banquet
the strokes - you only live once
the killers - for reasons unknow
muse - starlight
interpol - pace is the trick; all fired up

segunda hora:
arcade fire - in the back seat
andrew bate - truse; perfect man
jeff buckley - last goodbye

canções escolhidas pelos "umnaimed" banda que fez intro do programa:
smashing - try try try
madonna - i love new york
portishead - roads

radiohead - jigsaw falling into place