29 de Maio de 1997. Fez ontem onze anos que Jeff Buckley nos deixou.
Um mergulho fatal calou a voz de um anjo na terra. Partiste cedo demais rapaz.
Seu único álbum completo, continua a ser uma das maiores referências do rock contemporâneo. Tratava suas influências por tu. Passava-se a estar perante o nascimento e reconhecimento de um grande escritor de canções. O ano de 94 trazia-nos "Grace".
Três anos volvidos após sua estreia, trabalhava no sucessor de "Grace" e sua morte repentina em nada tem a ver com o estatuto que seu álbum de estréia atingiu. Pode ser um lugar comum, mas o destino acontece, muitas vezes contra nossa vontade, já cantavam os Echo and the Bunnymen em "The Killing moon".
Jeff Buckley tinha uma alma atormentada. Estava na sua escrita, sentia-se na sua voz que carregava dor e raiva.
Bastava ouvir os primeiros acordes de Mojo Pin para entender que sua música vinha desta mesma alma que este rapaz sabia transformá-la em pura magia.
Pensava e regozijava a ideia de poder partilhar Jeff Buckley com amigos e acompanhar a carreira dele, para onde fosse, por muitos anos. Alguns amigos foram “infectados” pela paixão que ali começava, mas a previsão do futuro tornou-se presente rápida demais.
Partiste cedo demais.
Vive a cada audição de “Grace” e de todos os seus álbuns póstumos. Foi uma novela arranjar o primeiro EP dele, "Live at Sin-é...um diamante por lapidar e aqui reside sua graça.
2 comentários:
Como é quenão tens comentários no Jeff e na Amy?! Esta gente é burra?
Gosto muito de Jeff mas não é para ouvir todos os dias. E tem de ser sozinha. Nunca o ouvi acompanhada.
é um convite? ;))
não gosto muito de descobrir todos os anos "novo" material dele.
é giro ver a mãe tão empenhada em ter o nome dele ainda na ribalta, mas é preciso deixá-lo ir.
editar sempre o mesmo material com capa diferente é, para mim, muito mau.
bom saber que jeff é o teu refúgio :)
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