sexta-feira, 30 de maio de 2008

Amy Winehouse - Rock in Rio-Lisboa

A vida permitiu que minha paixão pela música me levasse para várias bandas ver ao vivo, as bandas que tanto me encantam. Sobre isto aliás, fica prometido, um post.
Acabo de assistir pela SIC Radical o concerto da Amy Winehouse. Todos os olhos estavam centrados neste concerto. A digressão pela América está para breve e este mercado, tem muito a dizer.
Eu passei ao lado do "boom" que foi e existe à volta desta cantora britânica. Existe sempre, mas nem sempre há paciência quando as fofocas são maiores que o que realmente conta, a música.
Quando a conheci, já não era da música que se falava.
Hoje, pela tv, vi o melhor concerto da minha vida, deitado no sofá! Sim, melhor porque ia lamentar muito meu dinheirinho pela oportunidade perdida de estar em casa.
Algumas coisas ficaram claras. Que grande banda, que grande apoio e compreensão que aqueles rapazes tem por ela. Respeito pelo público e paixão pela música produzida que verdade seja dita, é muito boa! no palco a vibração que sentia era de preocupação e era válida.
O público português sempre foi simpático, com a excepção do concerto dos Nickelback tempos atrás num festival minhoto, mas isto é outra história...
Amy não está em condições de cantar e tem-na para o fazer, mas precisa de ir para uma banda mais calma, de algum sossego que por ventura, não terá agora.
Conseguiu cantar, falar nem tanto, mas ser lembrada por isto...amanhã, toda a imprensa musical vai falar disso...
Uma figura da qual poucos ficam indiferentes. Eu tentei, mas já não consigo...

Jeff Buckley

Jeff BuckleyPara ti Carina!

29 de Maio de 1997. Fez ontem onze anos que Jeff Buckley nos deixou.
Um mergulho fatal calou a voz de um anjo na terra. Partiste cedo demais rapaz.
Seu único álbum completo, continua a ser uma das maiores referências do rock contemporâneo. Tratava suas influências por tu. Passava-se a estar perante o nascimento e reconhecimento de um grande escritor de canções. O ano de 94 trazia-nos "Grace".
Três anos volvidos após sua estreia, trabalhava no sucessor de "Grace" e sua morte repentina em nada tem a ver com o estatuto que seu álbum de estréia atingiu. Pode ser um lugar comum, mas o destino acontece, muitas vezes contra nossa vontade, já cantavam os Echo and the Bunnymen em "The Killing moon".
Jeff Buckley tinha uma alma atormentada. Estava na sua escrita, sentia-se na sua voz que carregava dor e raiva.
Bastava ouvir os primeiros acordes de Mojo Pin para entender que sua música vinha desta mesma alma que este rapaz sabia transformá-la em pura magia.
Pensava e regozijava a ideia de poder partilhar Jeff Buckley com amigos e acompanhar a carreira dele, para onde fosse, por muitos anos. Alguns amigos foram “infectados” pela paixão que ali começava, mas a previsão do futuro tornou-se presente rápida demais.
Partiste cedo demais.
Vive a cada audição de “Grace” e de todos os seus álbuns póstumos. Foi uma novela arranjar o primeiro EP dele, "Live at Sin-é...um diamante por lapidar e aqui reside sua graça.

Discografia disponível no link 14ª mandamento basta procurar por Jeff Buckley.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

copinho de leite, eu?

body by milkNão é de hoje que nos States, a campanha para que os jovens bebam mais leite, tem nas celebridades um grande apoio. A famosa marca de leite no beiço, tem novo dono. Batman!
Colocar Batman na campanha é uma aposta inteligente e objectiva(principalmente com os miúdos)não haja dúvida.
Mas há outro interesse. É a melhor foto até ao momento do novo fato do Batman!
Bom, torço um pouco o nariz perante o novo traje, mas tenho de admitir, impõe respeito!
Como seria a propaganda com o Joker e seus lábios rasgados? Marca no beiço ou leite em abundância pescoço abaixo? :0)))
Resta esperar até Julho para ver se Batman bebeu três copito de leite por dia :0))

quarta-feira, 28 de maio de 2008

na outra banda, a desenhada!

na outra banda Watchmen
The SpiritFazer um post sobre Frank Miller e Alan Moore é revelar o quão apaixonado sou por BD e pela obra de ambos. Suas obras são vastas(a BD é um universo vasto) mas acima de tudo, marcantes!
Se Spider Man mantém meu lado juvenil sempre activo e descontraído, conhecer a obra destes autores levou-me à outros patamares. Esta paixão tem quase 10 anos e veio para ficar!
Stan Lee,vénia! Criador da maioria dos heróis do universo Marvel tem um papel preponderante no que tem sido a história da BD, quase meio século após a criação de Spider Man.
Na década de 90, Frank Miller tornou a 9ª arte adulta e diga-se, acessível. Atraiu uma nova legião de leitores com traços arrojados e histórias como "O Cavaleiro das Trevas" que fez a BD(e Batman também)renascer.
Quanto a Alan Moore fez o mesmo com "Watchmen" mas sua escrita, jeito de ser, influências, carregam outro tipo de seriedade.
Cria o formato "novela gráfica" e a proeza de ser até hoje, a única BD a ganhar um "Hugo Award" que premeia livros na área da ficção científica.
O cinema tem feito atrocidades difíceis de entender e digerir com a obra perfeita destes senhores.
Não estou a contradizer-me com mensagens já aqui publicadas. Ao se adaptar um livro é necessário limar algumas arestas, mas numa BD a imagem está lá, o processo é mais de fidelidade do que criatividade, respectivamente.
"The League of Extraordinary Gentlemen" de Alan Moore é o caso mais flagrante. Para quem conhece a BD fica difícil entender como foi possível e preciso inventar certas situações para que tal obra-prima fosse "adaptável" ao cinema. Como foi possível fazer um filme tão ruim quando o material que serve de fonte é riquíssimo! Bah...
Não admira que depois deste filme, recuse ter seu nome associado as intenções distorcidas de Hollywood. Já é um gajo pouco dado a conversas e cada vez mais relutante quando alguém pretende adaptar alguma das suas obras para o grande ecrã.
Frank Miller pensa igual e a diferença entre Alan é só esta: é muito mais sociável.
Robert Rodriguez com "Sin City" e Zack Snyder com "300" deram novo alento as adaptações de ambos autores. Frank Miller, que co-realiza "Sin City" empolgou-se tanto que esta, neste momento, a adaptar e realizar a obra daquele que é o seu mentor e dito melhor cartoonista de sempre: Will Eisner.
A obra chama-se "The Spirit" e é o poster que ilustra este texto. Boa antevisão:
Primeiro, é genial. O que vemos é um banner composto por três posteres separados que criam a ilusão de um só.
Segundo, uma certa sensação de dejá vu se comparar-mos com o que foi criado em "Sin City". Quem disse que mais do mesmo é mau?
Terceiro, esta a gerar o mesmo tipo de expectativa que rodeou o já supracitado "Sin City". Grande elenco à volta de Frank Miller que presta assim, tributo ao seu mentor.
Quanto a Zack Snyder, vénia! "300" é um belíssimo exercício cinematográfico de outra adaptação da obra de Miller. Só falta cheiro!
O que conseguiu foi tão importante que, ao segundo filme-Watchmen-consegue aval para que saísse do papel uma as adaptações mais desejadas e ditas impossíveis (dizem sempre isso rsrsrs) de fazer: "Watchmen".
A página da internet é impecável, Snyder partilha o dia a dia das filmagens,comenta sobre e as primeiras imagens divulgadas prometem colocar o trabalho de Alan Moore no seu devido lugar: topo!
Alan que a propósito disse após uma primeira reunião com Snyder o seguinte: I'm never going to watch this fucking thing."
Vai morder a língua, aposto! :0)
A imagem que ilustra este post é um convite para visitar a página oficial desta adaptação(quem vigia os vigilantes?) e comparar quão dedicado e fiel segue o trabalho de Snyder e sua trupe.
"na outra banda" sempre com esta banda, a desenhada :0)

domingo, 25 de maio de 2008

61ª Festival de Cannes - Premiados

A 61ª edição do Festival de Cannes termina premiando um filme francês, 21 anos depois de "Sous le soleil de Satan" de Maurice Pialat.
"Entre les murs" é o responsável pela façanha que retrata, segundo o realizador Laurent Cantet, "...uma turma de alunos num liceu parisiense, uma visão da sociedade francesa múltipla, abundante, complexa".
Os vencedores da edição que premiou a carreira do realizador português Manuel de Oliveira, são os seguintes:
Palma de Ouro - "Entre les murs", do francês Laurent Cantet
Grand Prix - "Gomorra" do italiano Matteo Garrone
Prémio do Júri - "Il Divo" , do italiano Paolo Sorrentino
Melhor actriz - Sandra Corveloni pelo filme "Linha de Passe" de Walter Salles, Brasil
Melhor actor - Benicio del Toro pelo filme "Che" de Steven Sodenberg, USA
Melhor director - Nuri Bilge Ceylan pelo filme "Three monkeys", Turquia
Melhor argumento - "O Silêncio de Lorna", para os belgas e irmãos Jean-Pierr e Luc Dardenne
Palma de Ouro para Curta Metragem - "Megatron" do romeno Marian Crisan
Câmera de Ouro - "Hunger", para o inglês Steve McQueen
Prêmio especial do 61ª Festival de Cannes - Catherine Deneuve por "Un conte de Nole" e Clint Eastwood por "Changeling"

A lusofonia fica representada pela premiação pela carreira de Manuel Oliveira e o prémio de melhor actriz a brasileira Sandra Corveloni.
O festival, na categoria filmes, foi presidido este ano por Sean Penn.
"na outra banda" espera que o filme vencedor tenha distribuição nacional. Parece ser um filme bastante pertinente numa França em constante ebulição.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

indiana jones 5

Por detrás da sombra, a verdade anuncia a chegada do “nosso” herói.

Assim, desta forma, regressa em grande Indiana Jones isento de capa e espada trazendo consigo somente seu chapéu inseparável, que nunca o larga como um fiel escudeiro, um chicote e na arqueologia, a sabedoria e gosto pela aventura. Imagem de marca que encanta desde a estreia em 82 com “Raiders of the Lost Ark”. Até no poster acima em pleno século XXI, há uma nostalgia deliciosa patente nos outros três cartazes do filme :0)

“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” decorre na década de 50. Depois de enfrentar Hitler e seus macacos alemães, uma seita e até um acerto de contas com seu pai(personagem interpretado por Sean Connery em “A Última Cruzada”) desta vez a Guerra fria, com os “reds” à perna dão o mote para mais uma aventura recheada de enigmas ancestrais. À mistura, um frigorífico como há muito não se via e a inclusão de um dos temas mais enigmáticos e citados em filmes de ficção científica, o Hangar 51.

Junta-se a isto, referências aos três filmes anteriores, uns mais subtis que outros, e o regresso de Karen Allen(adoraria convidá-la para uma sessão de shots…) e a inclusão de Shia Labeouf na família “Jones”.

Shia tem participado em vários filmes da Dreamworks(produtora de Steven Spielberg, Jerry Katzemberg e David Geffen) sendo aliás o menino bonito de Steven Spielberg, no momento. Poderá segurar o futuro da saga? O tempo tratará disso, certo é que Mutt Willians, seu personagem, é muito equilibrado com o universo da série e fá-lo muito bem. Nota: quando a série foi criada, 5 filmes foram idealizados. Com o sucesso e desejo expresso por fãs nos últimos 20 anos, não é difícil de imaginar que esta história não fique por aqui.
Steven Spielberg mostrou-se relutante em voltar a filmar Indiana novamente. Harrison Ford disse que se o filme não saísse até 2008, que seria bom abandonar o projecto: todos!
George Lucas não pensava assim e com um argumento recusado(escrito por Frank Daranbont) colocou mãos a obra e recruta David Koepp que devo dizer, é o responsável por fazer deste quarto filme o mais equilibrado de todos!
Poder-se-á dizer que teve a vida facilitada por ter três referências, mas ele é actualmente um dos melhores argumentistas de Hollywood e foi capaz de equilibrar a comédia e o suspense dos três filmes anteriores tornando-o acessível também para quem nunca teve contacto com a série. Impecável!

Ao regressar ao cinema para mais uma aula do Dr Jones, é para ele que vai a nota máxima :0)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

na outra banda foi para outra banda e ganha novo nome!

Hoje foi para o ar a última emissão do “na outra banda”.
De 31 de Março até hoje, 21 de Maio, foram 16 as emissões que a trupe da Rádio Limite, pela mão da Sandra, proporcionou ao escriba.
Foi um regresso diferente, nervoso mas que ao longo das emissões atingiu o tom certo e proporcionou a passagem de vários estilos musicais sendo o rock alternativo, o “motor” do programa.
Voltar à antena foi como correr atrás de uma nova forma de se ouvir música, de reencontrar um tom coerente com o passado para que ao fim de cada programa permitisse validar esta nova aposta com a mesma intensidade.
Passei para a outra banda rápido demais. Fica a certeza de que ia no bom caminho.
Triste pelo curto tempo que fiquei na rádio. As noites de segunda e quarta tinham outra cor que complementa-se com o blogue. Agora este sobreviverá com uma máscara de oxigénio, ligado as máquinas :0))
Para quem ouviu, a esperança que os sons que por lá passaram possa ter trazido boas vibrações. Novas descobertas.
Como sempre, uma diversão ímpar ter um programa na Rádio Limite.
Obrigado!

Na outra banda 21/05/07 - alinhamento/setlist:

Linda Martini – amor combate
Portishead – silence
Klaxons – atlantis to interzone
Linda Martini – cronófago
Yeah Yeah Yeahs – Y control
The Gossip – fire with fire
Sons and Daughters dance me in
Artic Monkeys – from the ritz to the rubble
Franz Ferdinand – i´m your villain
The National – brainy
The Arcade Fire – no cars go; in the back seat

Segunda hora:

Radiohead – jigsaw falling into place
Goldfrapp – A&E
Feist – 1234
David Bowie – starman
Cat Power – metal heart
Andrew Bate – dear departed
Rita Redshoes – the beginning song
The National – slow show
Pearl Jam – given to fly; even flow; better man

quarta-feira, 21 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

falta pouco!

Falta pouco para celebrar mais uma aula do Dr Jones!
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal chega no próxima dia 22 e até ao momento, fica a recusa em ler qualquer coisa sobre o filme, que teve ante-estréia na 61ª edição do Festival de Cannes.
Quero que a surpresa e a emoção fique limitada ao trailer :0)
Cannes que já tem um favorito e surpresa ou não, recai novamente no cinema dos irmãos Dardenne.
Ganharam duas Palmas de Ouro até ao momento e deles vi somente "Rosetta".
Humanistas é o que se diz deste belgas quando transpõe para o grande ecrã, a realidade como tema fulcral.
"O silêncio de Lorna" é já o grande filme do festival e tráfico de identidade é o tema da vez.
Manuel de Oliveira ganha uma Palma de Ouro para que a história não lhe fique a dever este prémio sendo ele um habitual do festival, mas que nunca ganhou a estatueta (5 nomeações).

Na outra banda 19/05/07 - alinhamento/setlist:

Neil Young - harvest moon
Jimmi Page-Robert Plant - shinning in the light
Ben Harper - forgiven
Jeff Buckley - i woke up in a strange place
Blind Zero - my house
Foo Fighters - my hero
Jeff Buckley - last goodbye
Jimmi Page-Robert Plant - blue train
Ben Harper - woman in you
Pearl Jam - yellow ledbetter

Segunda hora:

Andrew Bate - dear depart
Cat Power - metal heart; cross bones style
Feist - so sorry
Goldfrapp - clows
Rita Redshoes - the beggining song
Cool Hipnoise - no dia em que eu não te encontrar
Da Weasel - encostei-me para trás na cadeira do convés
Otto - bob
Mãozinha - cor é
Otto - tv a cabo (o que dá lá é lama); Renault/Peugeot

quarta-feira, 14 de maio de 2008

leitor de CD vende-se! :0)

Seria motivo de demissão com justa causa se minha participação na rádio não fosse como colaborador, mas o leitor de cd´s que uso, precisa de partir desta para melhor :0)
Por uns tempos julguei que meus cd´s estavam riscados.
Seria possível que todos estivessem em tal estado? Logo eu que trato-os de forma tão exemplar...
Mas a verdade é só uma, o raio do leitor está avariado e se não tinha os cd´s riscados, acredito que a partir de agora estão :0)
É muito desagradável ouvir o programa, qualquer um e notar que a canção saltou do primeiro minuto para o terceiro. Para quem faz o programa, esta percepção torna-se ainda maior e uma dor nos ouvidos. Pobres cd´s... :0)
Falta pouco para começar a maré alta de festivais pelo país. É interessante ouvir e participar de conversas onde num passado recente três festivais faziam as honras da casa(Coura, Sudoeste e Super Bock Super Rock) e agora além destes, outros tantos surgem ao virar da esquina sem esquecer os concertos em salas fechadas, que são cada vez mais frequentes.
Seria bom se o guito acompanha-se este ritmo. Para quem vive longe destes locais de romaria, os gastos não se ficam pelo bilhete, as deslocações contam e muito para o acréscimo deste pequeno orçamento cultural.
Sempre considerei o preço dos bilhetes acessíveis e que por muitos anos esteve com seu preço fixo. O actual panorâma nacional implica contenções no bolso de muita boa gente e na mesma conversa com amigos sobre quais festivais ir, um passa agora a ser a escolha. Não os três como antes.
"na outra banda" não ve problema algum nisto, é bom ter opções. Mal é ter festivais como o Sudoeste sem cartaz fechado e com promoções de venda de bilhetes antecipado sem o mesmo estar completo. Como fã de música, se esta é a forma de chamar "clientes" é preciso repensar esta estranha forma de se fazer concorrência.
Na devida altura, "na outra banda" fará acompanhamento do cartaz festivaleiro que se aproxima.

Na outra banda 14/05/07 - alinhamento/setlist:

Ornatos Violeta – tempo de nascer
Interpol – pace is the trick
Coldplay – talk
U2 – yahweh
The Árcade Fire – no cars go
The National – brainy
Balla – amago
Badly Drawn Boy – something to talk about
Feist – past in present
Yeah Yeah Yeahs – into you
Radiohead – stop whispering; anyone can play guitar

Segunda hora:

Sigus Rós – flugufrelsarinn
Mogway – xmas steps
Bardo Pond – flux
Jim O´Rourke – therefore, I am
Grandaddy – pre merced
The Flaming Lips – she don´t use jelly; race for the prize
Mogway – my father my king

terça-feira, 13 de maio de 2008

na sala de aulas da reitoria

Diz quem viu que a passagem dos The National por Portugal foi intensa.

Li na Blitz online que o vocalista "estranhou" a Aula Magna. Sentiu-se um Colin Powel...comparação desastrosa, mas foi o que lhe saiu. Em directo, há espaço para tudo! :0)Espero que após termino do concerto, ele possa entender o porque nós consideramos aquela sala especial.

Segunda hora da emissão de ontem foi uma homenagem ao extinto programa dedicado a ambiente mais tranquilos. Domingos, final de tarde, para descontrair.

Andy Yorke, irmão do Tom Yorke dos Radiohead, lança um disco a solo, depois de finda sua participação no grupo Unbelievable Truth. "Simple" é o nome do álbum que marca sua estréia a solo. Não é fácil ser irmão de quem é, mas "na outra banda" vai estar atenta ao trabalho de mais um membro da família Yorke.

Na outra banda 12/05/07 - alinhamento/setlist:

Bat for lashes – horse and I
Feist – past in present
The Arcade Fire – keep the car running
The National – guest room
Interpol – pace is the trick
Muse – starlight
The Killers – when you we´re young
Queens of the Stone Age – a song for the dead
Foo Fighters – the pretender
Wolfmother – woman
Sons and Daughters – dance me in
White Stripes – conquest
Gogol bordello – wanderlust king

Segunda hora:

Mundo Livre SA – meu esquema
Gotan Project – época
Les Baxter – tropicando
A Forest Mighty Black – rebirth
Thievery Corporation – shaolin satellite
Gemini – Tsunami(inside my soul)
Tosca – ocean beat
Suba – tantos desejos
Those Norwergians – bom b. sensi
Cool Hipnoise – sofá
Morceeba – be yourself
Gus Gus – ladyshave
St Germain – Rose Rouge

segunda-feira, 12 de maio de 2008

emissão online

Enquanto a entrevista com o Andrew continua a "render" bons comentários "mano a mano" e permanece como principal destaque do blogue, fica uma nota em relação à emissão online que pelo link "ouve o que lês" não estava a funcionar.
Reparo feito, troca de links e já podes ouvir aquilo que lês :0)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

"na outra banda" com Andrew Bate


Primeira de muitas conversas "na outra banda"? Não sei, mas que fica bem nesta banda, ah...isso fica :0)
Primeiro entrevista em inglês, na sequência, tradução.


andrew bateHello Andrew. Very kind of you to participate in my blog.
First, congratulations for you nomination for Cornish Live Music Awards 2008 and for be the actual musical director for Rogue Theatre group!
You released your first album. Congratulations! How do you feel? Five songs but you have many more. Why only five and how difficult was choose those ones.
-Thank you for your kind words on the theatre group.
The CD is actually an EP made of songs that I've managed to complete, because I'm a solo artist it's hard to get completed tracks with a full band, so the reason there's only a few tracks on there is because they're the ones that I feel are closest to being complete and a true representation of what I want them to be.

Influences

You have very good taste and at the same time, are influences to you.
Can you tell each song or movie make you think: “this is what I want to do” and how is the process till you get here?You also are a composer. Each one you love the most? Can we see an original soundtrack from Andrew soon too?
-I do love composers especially film composers, with my music I'm always trying to create a feeling of theatricality in the same way film composers are. My all time favourite composer would have to be Danny Elfman, he's just got a great talent for theme's and atmosphere, he's very unique. In terms of a soundtrack of my own I think I'll be recording the soundtrack for the new show i'm working on with Rogue Theatre so watch this space.

Where you get inspiration for writing a song. The place you lived is also responsable for the tunes you write?
-Movies are a big influence on my music, I'm a different type of musician because my inspiration usually comes from something visual as opposed to an event or other musical stimuli so movies play an important part in my writing.
Another big influence is a place I grew up in called Fowey which is a big seaside town with lots of history to it. I wrote a record about that kind of sea faring life and the tragedy and romanticism of it which was directly inspired by the landscape and history of Fowey.

myspace & the music business

You have a webpage in www.myspace.com/andrewbate. How you define this tool?
Do you think today with all hype around downloads, the only way for a musician survive to support his own music, is gigs?
- Myspace is a huge asset to anyone who is unsigned or who wants to get some exposure or just generally wants people to hear them. It's completely revolutionised the music industry! Now all you have to do to find out about someone or "discover" someone everything you need to know is just a click away! it's truely remarkable and a great step towards musical freedom. Having said that, your point about how gigs are the only way of supporting yourself is becoming more and more true, unless you are playing regularly and have merchandise to sell then it's very difficult to make any real money in music at the lower levels.

feedback

Family, friends, fans: how they support you? Are you open for opinions?
- My family are fantastic supporters, my father comes to almost every gig and it's great having him there, not only because he's a form of support but also he gives me the perspective of the audience, so if the sound wasn't right or a particular song didn't come across very well he can let me know and I can fix that for next time. But everyone in my family supports me totally for which I am very very grateful.

I know your song from Portugal . This surprises you?
- It does startle me how music travels and how I've found that people listen to my music from places very far away it's very exciting! Again it's one of the advantages of having a prescence on the internet and on myspace is that anyone anywhere has access to your stuff which is great.

What do you know about Portugal . Do you heard anything from here? Can we expect see you playing in Portugal?
- I've never been to Portugal, I would love to visit, the only things I know from Portugal are what I hear on the news and whatever I get from my good friend Tadeu (You) but yes I would love to visit your country.

You play a Damien Rice song "volcano" when you touring. Did he listen your song? - I've never met Damien Rice and I on't think he's heard any of my songs, although a girl I play Volcano with sometimes met him and he liked her stuff. :)

the future

The present seems great for you at the moment. Are you reached anything that you plan since the beginning?
Your plans for the future pass trough a stage or once you have a tool like myspace is enough for share your thoughts in songs?
- Everything at the minute is going so good I'm very happy with the way my life is going at the minute and there are lots of exciting things coming up in the next few months, the music awards are in the next week and I'll start working on the new show for Rogue Theatre within the next two months and then I'll be on tour in September taking the show around the country. So yeah the future's so bright I'll have to wear sunglasses all the time! :) My music is my life so when I'm happy with my music I'm happy with my life.



Ola Andrew. Muito simpático da tua parte participar no meu blogue.
Primeiro, parabéns pela nomeação para o Cornish Live Music Awards 2008 e por ser o actual director musical da companhia Rogue Theatre!
Editou seu primeiro álbum. Parabéns! Como te sentes? Cinco canções mas tens muitas mais. Porque cinco e quão difícil foram escolher estes temas.
- Obrigado pelas palavras carinhosas sobre a entrada no grupo de teatro.
O CD é na verdade um EP feito com canções que consegui concluir, porque sou um artista a solo e é difícil obter estas faixas sem uma banda completa, esta é a razão pela qual só há algumas canções. São as mais próximas de estarem completas e por serem uma verdadeira representação do que eu quero ser.

influências

Tens um excelente gosto musical que ao mesmo tempo serve de influência para ti. Podes dizer que canção ou filme o fez pensar: “isto é o que quero fazer” e como é o processo até chegar aqui.
Também és compositor. Qual o teu favorito? Poderemos ver uma banda sonoral original do Andrew para breve?
- Sim gosto de compositores, principalmente de filmes. Com minha musica estou sempre a tentar criar um sentido teatral do mesmo jeito que compositores de filmes fazem. Meu compositor favorito é Danny Elfman, tem uma grande talento para temas e atmosfera, é único. Sobre gravar uma banda sonora minha, penso que irei gravar para o novo show que estou a trabalhar com a companhia Rogue Theatre, então fica atento.

De onde vem a tua inspiração para escrever uma canção. O local onde vives é também responsável pelos temas que escreves?
- Filmes são grande influência na minha música. Sou um músico diferente porque minha inspiração normalmente surge de algo visual em oposição a um evento ou outro estímulo musical, portanto, filmes tem um papel importante na forma como escrevo.
Outra grande influência é o lugar onde cresci. Eu cresci num lugar chamado Fowey que é uma grande cidade litorânea repleta de histórias. Escrevi um tema sobre estes contos, tragédias, romantismo À volta do mar que é directamente inspirado nas paisagens e história de Fowey

myspace e o mercado da música

Tens uma página online em www.myspace.com /andrewbate. Como defines esta ferramenta?
Acredita que hoje, com toda mediatização dos downloads, a única forma para um músico sobreviver para suportar sua música, é fazer concertos?
- Myspace é uma grande vantagem para quem não tem nada assinado ou que quer algum tipo de exposição ou somente quer que as pessoas as escutem. Revolucionou completamente a industria musical!Agora o que tens de fazer é pesquisar algo sobre alguém ou “descobrir” alguém, tudo que precisas esta a distância de um click! É verdadeiramente notável e um grande passo no sentido de liberdade musical. Tendo dito isto, seu ponto de vista sobre concertos ser a única forma de suporte musical é cada vez mais verdade, a não ser que toques com regularidade e tenha produtos teus para vender, tornar-se-á muito difícil ganhar realmente dinheiro com música a níveis baixos.

retorno

Família, amigos, fans: como é o apoio deles? És receptivo com opiniões?
- Minha família são um apoio fantástico, meu pai vai a quase todos os concertos e é óptimo tê-lo por perto, não só pela forma como apoia mas também por passar a perspectiva da audiência, se o som estava bom ou se numa canção em particular algo não soou muito bem, ele comenta e assim fixo para que da próxima vez possa corrigi-la. Mas todos na minha família me apoiam pelo qual estou muito grato.

Conheço tuas canções a partir de Portugal. Isto surpreende-te?
- Fico surpreso como a música viaja e como descubro pessoas que escutam minha música vinda de lugares distantes, é muito excitante! Outra vez, é uma das vantagens de estar presente na Internet e também no “myspace” porque qualquer um, em qualquer canto, pode ter acesso as tuas coisas, é fantástico.

O que conheces de Portugal. Ouves alguma coisa daqui? Podemos esperar por um concerto teu em Portugal?
- Nunca estive em Portugal, adoraria visitar, as únicas coisas que conheço de Portugal são as que escuto nas notícias e as que recebo do meu amigo Tadeu, mas sim, gostaria de visitar seu país.

Cantas um tema de Damien Rice “Volcano” quando estas em digressão. Ele já ouviu tuas canções?
- Nunca conheci Damien Rice e não creio que ele tenha ouvido qualquer canção minha, embora a rapariga que canta comigo em Volcano( “na outra banda” nota: Paulie Rogers) as vezes se encontra com ele e goste do material dela.

o futuro

O presente parece risonho para ti até ao momento. Já alcançaste algo traçado no início?
Teus planos para o futuro passa pelos palcos ou uma vez que tens uma ferramenta como myspace é suficiente para partilhar teus pensamentos em canções?
- Até ao momento, tudo tem corrido muito bem. Estou muito feliz com o modo que minha vida vai a cada minuto e muitas coisas excitantes estão para chegar nos próximo meses, os prémios de música são para a próxima semana e vou começar a trabalhar no novo show do Rogue Theatre pelos próximos dois meses e em tournée em Setembro levando este espectáculo pelo país. Então sim, o futuro parece brilhante que terei de usar óculos de sol o tempo inteiro! :0)
Minha música é minha vida e quando estou feliz com minha música, estou feliz com minha vida.





rapidinha :0)

Entrevista com Andrew Bate!!

Isto é um blogue de outra banda!! Fica atento ao post acima publicado :0))

Na outra banda 07/05/07 - alinhamento/setlist:

Ben Harper – god fearing man
Portishead – silence
Klaxons – two receives
Tricky – black steel
LCDSoundsystem – north American scum
Yeah Yeah Yeahs – maps; Ycontrol
Blues Explosion – new year
Zen – here
Rage Against The Machine – maggies farm, microphone fiend

Segunda hora:

Pearl Jam – parachutes
Goldfrapp – caravan girl
The Flaming Lips – waiting for superman
Feist – past in present
Atomics Bees – they’re coming so fast
Rita Redshoes – the beginning song
Badly Draw Boy – something to talk about
David Bowie – starman
Jimmi Page+Robert Plant – shinning in the light
Zwan – honestly
Smashing Pumpkins – cherub rock; geek USA

segunda-feira, 5 de maio de 2008

it´s only rock and roll...

...and i like it!!
Em plena celebração dos quarenta anos do Maio de 68, eu tive uma revolução "na outra banda".
Como toda revolução, há sempre uma evolução e terminar o programa com White Stripes foi como resumir quase duas horas de puro rock and roll numa banda só.
O escriba sabe que muitas bandas ficaram de fora e se for levar à letra o Maio de 68, diria que poucos intervenientes do movimento estiveram presentes. Não era intenção fazer algo com conteúdo histórico fiel, não tenho qualificações para tal e mesmo se fizesse o trabalho de casa, "na outra banda" teria um sentido que não o proposto.
A intenção foi cruzar algumas décadas, 60 e 70, com alguns dos nomes marcantes da época e acredita, o resultado soou muito bem!
Existe a componente de ter um programa para divulgar alguns sons que andam por aí, mas regressar ao passado é sempre saudável.
Como entender Pearl Jam sem ouvir Neil Young? Como ignorar a influência dos The Clash, Ramones em muitas bandas punk, de ska, nos dias de hoje?

Para repetir!

O leitor de cd´s da rádio precisa ir para a reforma. Além de saltar as canções constantemente, por vezes, ao inserir o cd, não lê o mesmo. Isto provocou uma quebra na sequência entre Led Zeppelin e Sex Pistols. Estava previsto colocar outras bandas e comentar, mas tive de optar por David Bowie novamente por estar “mais à mão de semear”. Não ofuscou mas fica estranho “starman” entre “immigrant song” e “god save the queen” :0)

Na outra banda 05/05/07 - alinhamento/setlist:


The Who - baba o´riley; my generation
T-Rex – 20th century boy
David Bowie – rebel rebel
Jimi Hendrix – hey joe
Neil Young – cinnamon girl
Eric Clapton – cocaine
The Rolling Stones – honky tonk women; brow sugar
Led Zeppelin – immigrant song
David Bowie – starman
Sex Pistols – god save the queen
The Ramones – sheena is a punk rocker; havana affair

Segunda hora:

The Clash – I fought the law; rock the casbah
Xutos e Pontapés – semen
Ira – pra ficar comigo(train in vain)
Artic Monkeys – fluorescent adolescent
Audioslave – cochise
Rage Against The Machine – bombtrack
Soundgarden – birth ritual
AC/DC - back in black
White Stripes – death letter

domingo, 4 de maio de 2008

Dr Jones, sai da reforma pá!

indiana jones 5Hoje, em plena revolução e evolução constante das novas tecnologias a favor da Sétima Arte, se um filme surpreende pelos efeitos especiais, como Jurassic Park no início da década e Matrix no final mesma, por exemplo, seu efeito surpresa é facilmente superado pelo próximo filme correndo o risco até deste mesmo efeito inovador ser usado nas típicas sátiras sobre os filmes do ano.
Estas super produções não caem propriamente no esquecimento, mas sabe-se à partida que o próximo filme trará maiores surpresas e seu reinado depressa passará à outra super produção do género.
Talvez por isso “Star Wars” a primeira trilogia seja ainda um filme amado passado trinta anos da sua estreia. O que se criou ali, era inovador, ingénuo de certa forma, mas surpreendente pelos poucos recursos usados, mas dotados de uma capacidade criativa inigualável.
Em outra vertente, está Indiana Jones. Não tem nenhum efeito significativo ao ponto de ofuscar o filme, mas tem um herói com uma carga humana, com um peculiar sentido de humor e um argumento rocambolesco que prende-nos à cadeira.
Nasce de uma ideia original e vê a luz do dia em 1981. Continua apelativo, o que é impressionante nos dias de hoje passado 27 anos de sua estreia com “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida/Raiders of the Lost Ark”.
Seria assim se Indiana Jones fosse criado hoje, em plena era digital? Star Wars quando regressou em 1999 com o Episódio 1, teve bons resultados na conta bancária de George Lucas, mas a inclusão excessiva do uso de tecnologia digital jogou contra e neste caso específico, foi possível ter uma referência para comparar.
Agora o maior herói de todos os tempos e professor de arqueólogia nas horas vaga esta de volta e celebrar é a palavra de ordem!
Passaram-se dezanove anos deste o último filme da saga”Indiana Jones and the Last Cruzade”. Tido como o último de uma trilogia de sucesso ainda que “Indiana Jones and the Temple of Doom” fosse considerado o mais “fraco” e assustador dos três.
Neste interregno não houve um ano em que o retorno não fosse comentado por todas as revistas especializadas de cinema e por fãs em todo o mundo. Era uma questão de tempo e "que as luas estivessem alinhadas" para reunir elenco, directores mas acima de tudo, um argumento convincente para não defraudar nem um pormenor a volta desta mítica saga.
A santíssima trindade esta de novo reunida: Harrison Ford coloca seu chapéu gasto como Indiana, Steven Spielberg na realização e George Lucas, produção.
Amigos de longa data para o bem de todos órfãos do personagem e de toda uma geração que nunca pode ver os filmes no grande ecrã.
Mais de vinte milhões de visualizações no primeiro dia que o trailer foi divulgado online, no mês passado, prova a vitalidade e a “sede” de vontade em rever Indiana Jones que tem este nome por causa de um cão de George Lucas e que quase veta Harrison Ford deste papel por ter trabalhado recentemente com ele em "Star Wars". Felizmente estava errado e Spielberg fê-lo ver isto.
A na página oficial do filme www.indianajones.com o momento em que Harrison Ford volta a encarnar Indiana é tão significativo e especial que há um vídeo postado sobre o momento. Imperdível!
A julgar pelo “hype” a volta do filme, algo me diz que não ficará por aqui. Shia LaBeouf será o novo Harrison Ford? Veremos o que o futuro dita a este rapaz que tem sido uma aposta clara nas recentes produções de Steven Spielberg.
Argumento demorou para ser escrito, teve um rejeitado por George Lucas(escrito por Frank Daranbont, curiosamente, responsável pelas aventuras de Indiana Jones na série televisiva) e ganhou forma nas mãos daquele que tem sido o argumentista responsável por grandes êxitos nos últimos tempos: David Koepp(Spider Man, Jurassic Park, Zathura, realizado por Jon Fraveau de Iron Man). Este pormenor, não pode ser ignorado uma vez que também ele faz parte da família Spielberg e tem provas dadas nos resultados quer em qualidade, quer em termos de retorno financeiro fundamental para a chamada "luz verde" que dita o arranque de uma produção.
Regresso de alguns personagens da trilogia e novos juntam-se a “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull”. Se no último Dr Jones lida com o aparecimento do pai(vivido por Sean Connery que rejeitou regressar à actividade) neste além da aventura que se propõe resolver, descobre que é pai!

A demora termina à 22 de Maio de 2008.
“Na outra banda” não vai faltar à aula do Professor
Jones :0)

Iron Man rocks!

Há anos que visito www.superherohype.com a página da Internet que faz um excelente trabalho sobre bandas desenhadas que passam do papel para o celulóide. Acompanhar a primeira notícia até a conclusão do filme tem sido um prazer comum nos últimos anos. Alguns com muita ansiedade, outros nem tanto, só pelo mero prazer cinéfilo. Nada mais natural que a expectativa estivesse alta para ver a nova investida de um herói da BD no cinema.
Opto, como quase sempre pela sessão da meia-noite. Luzes apagam-se e sem qualquer tipo de aviso, acordes de Black in Black dos AC/DC(foi aliás um dos primeiros cartões de visita que marcaram os trailers do filme: rock and roll. Black Sabath, Audioslave emprestaram o “heavy metal” ao homem feito do mesmo!)em pleno Afeganistão, dão início ao filme mais aguardado dos últimos tempos: Iron Man.
Aguardado porque não se trata de mais uma adaptação ao cinema de uma banda desenhada, Iron Man marca também uma viragem nas produções da Marvel. Editora que a par da DC comics(esta um pouco mais dark e tendo somente em Super Homem, seu herói mais “marvel”) são os porta-estandartes daquela que é considerada a 9ª arte.
A Marvel começa um novo rumo em sua vida: a produção dos seus próprios filmes. Vantagens há e Iron Man revela algumas.
Usando a distribuição da Paramount Pictures que estreou o filme em 4105 salas de cinema nos Estados Unidos, sua estreia na terra do tio Sam, logo no primeiro fim de semana já rendeu cerca de 104 milhões de dólares! A segunda melhor estréia de um filme não sendo sequência, da história do cinema. O primeiro foi Spider Man com 114 milhões e também proveniente do catálogo Marvel, mas com produção Sony.
Um excelente início e que poderá aumentar facilmente quer a nível interno, quer no mercado internacional, cuja estreia foi simultânea.
Sendo a Marvel produtora e detentora dos direitos de autor dos seus desenhos pode usá-los mas tem o poder de decidir por conta própria o que fazer e limar estes mesmo cliches comuns em adaptações. Pode fazer um balanço mais correcto do que pode ir para o celulóide ou não. Não há terceiros envolvidos. O Dinheiro sai da casa mãe e se houver erros, a responsabilidade é da própria Marvel.
Isto promove riscos “saborosos”. A adaptação de Iron Man para o grande ecrã ganha em todos os aspectos.
Sou um fã em fase de crescimento de banda desenhada, mas há muito de cinema e há coisas que numa BD, num livro, precisam de ser adaptadas e condensadas para uma exibição na sala de cinema. Ganha-se ou perde-se, mas é preciso adaptar, limar certas arestas e neste caso, os clichés comuns, podem até "quase" desaparecer.
Vemos um Tony Stark inteligente, com boa dose de humor(os momentos com "pepper" são bem escritos!) como na BD mas a dispor de uma tecnologia mais avançada, um mordomo, Jarvis, agora em versão “inteligência artificial”, e alguns cenários desta história que começou em 1963 no longínquo território vietnamista que hoje ganha um “upgrade” para o Afeganistão. Muda-se o cenário, mas a guerra continua a dominar as Indústrias Stark e o que ela significou na vida no “nosso” herói”.
Segundo o presidente da Marvel, a estratégia é lançar os próximos filmes do seu catálogo com ligações ao universo Marvel para juntá-los todos num filme dos “Vingadores”. Genial, para uma empresa que esteve quase a falir na década de 90.
Prova é a inclusão da SHIELD (Samuel L. Jackson aparece como Nick Fury mas...viste-o?eu não argh!nem consegui decifrar Tom Morello, guitarrista dos Rage Against the Machine como um dos insurgentes, duplo argh!!), no filme e já no próximo filme da Saga Hulk, a participação de Tony Stark. Promete!!
Iron Man é robusto, um regalo visual e as imagens em que disputa uma corrida com F-22 são impressionantes!
A química entre Robert Downey Jr (Tony Stark/Iron Man) e Gwyneth Paltrow(Virgina “Peppers”Potts) de tão inesperada, funciona muito bem e quão bela está Gwyneth Paltrow…ela que aleijou-se no joelho nas filmagens de Iron Man!
Mas “na outra banda” vê a cada filme, o renascer de Robert Downey Jr. De grande actor que é, conheceu o inferno imposto por ele próprio com o consumo de drogas e constantes prisões. Renasceu, encontrou nas artes marciais equilíbrio, na actual mulher e eu como fã de cinema respiro aliviado por saber que um actor com conteúdo esta de volta à boa forma. Ele que um dia foi Chaplin na biopic de Richard Attenborough.
Jeff Bridges(Obadiah Stane/Iron Monk) a representar seu inimigo no filme, prova mais uma vez que qualquer personagem lhe fica bem, um dos grandes actores de cinema que veste pela primeira vez uma personagem da banda desenhada. Alguém lembra dele em King Kong com Jessica Lange?
Jon Favreau, foi o escolhido para este pontapé de saída da Marvel e a escolha foi boa. Tem um excelente sentido de humor, pessoa bem disposta conclusão que chego após ler entrevistas e vídeos que vi sobre ele.
Esta ligado ao filme quer como realizador e actor uma vez que é o segurança de Tony Stark que aparece algumas vezes no início do filme. Fiel quanto baste ao original, consegue encontrar o balanço perfeito para este primeiro “assalto” onde as origens são contadas e que tem sido comum em qualquer filme de BD que merece uma adaptação. Outra nota positiva que Jon Favreau consegue é usar a tecnologia CGI a partir de algo feito. As armaduras do herói foram de facto construídas e o auxílio para algumas imagens mais complicadas tem como base de partida, um modelo original, para reforçar a credibilidade do filme. Pela amostra, contagem decrescente e obrigatória para Homem de Ferro II.
Realizou filmes como Zathura, Elf(com Will Ferrer) e na escrita com o aclamado e já citado “Swingers” ainda que actuar, seja até ao momento, seu maior contributo para o cinema.

“Na outra banda” recomenda!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

publicidade com moderação

A nova campanha publicitária da cerveja Budweiser é capaz de ser melhor que a dita cuja!!
Genial é pouco para descrever o que vi na MTV2. Sim porque provavelmente não é comercial para ver em canal aberto.
Primeiro porque em Portugal "Sagres" e "Super Bock" dominam e porque estas cervejas gringas tem seu espaço(maior) em outras bandas do mundo ou então, como sempre, num pub perto de si.
O comercial propriamente dito mostra-nos uma banda(fala sobre música? blogue nele! rsrsrs) a tocar instrumentos feitos por recipientes que albergam a cerveja da dita marca(assunto é cerveja e eu escrevo: recipientes que albergam a cerveja?!?estou sóbrio!!).
Garrafas de cerveja servem de baquetas, latas de cerveja servem de percussão, caricas ou tampinhas servem de palheta e um crooner bem disposto a acompanhar estes magos instrumentistas :0)
Uma banda real a tocar com instrumentos surreais!
Fiz busca no youtube mas não encontrei nenhum link para "postar" aqui.
Na página oficial www.budweiser.com não decifrei, ainda, estes comerciais. Fica a dica.
Divertido, inteligente e com moderação :0)

57 channels (and nothin´on)

De repente, a meio da emissão, lembrei desta canção do "boss" Bruce Springsteen: 57 channels(and nothin´on).
Levei tantos cd´s que bloqueei. E quando digo tantos, acredita, foi bem mais do que o necessário! Bem feito Tadeu... :0)
No problemo, para a semana vou mais "levezinho" :0)
Novo álbum dos Portishead é muito bom! Saem da sub-cave e passam para a cave :0)
Sim, ainda estão no canto deles, mas "third" consegue ser tribal, industrial e delicado suportado pelos génios Geoff Barrow, Adrien Utley e a voz irrepreensível de Beth Gibbons.
Kar Wai Wong. Fácil de escrever, difícil de falar!
O realizador chinês é conhecido destas bandas muito por culpa de "chungking express" e é o grande destaque do Indie Lisboa deste ano com seu "my blueberry nights". A graça prolongou tanto que esqueci de citar o nome do filme! Blada bladi blada...Kar Wai Wong.
Destaque para algumas canções do álbum "the boxer" dos norte-americanos The National. Vale a pena a audição.
Recordar Morphine trouxe excelente memórias sobre os concertos que tive oportunidade de ver. Há nove anos sem doses novas...mas facilmente recarregáveis.

Na outra banda 30/04/07 - alinhamento/setlist:

Portishead - silence
Radiohead - 15 step
UNKLE +Tom Yorke - rabbit in your headlines
The National - mistaken for strangers
Interpol - evil
Klaxons - golden skanks
Coldplay - white shadows
The National - brainy
Morphine - buena; thursday
Beck - looser
Beastie Boy - sure shots
Planet Hemp - queimando tudo

Segunda Hora:

Rita Redshoes - the beggining song
Andrew Bate - volcano
Sarah Mclachlan - blackbird
Feist - 1234
Beirut - elephant gun
The National - slow show
Chris Eckman - the drag
U2 - the unforgettable fire
The Arcade Fire - neighborhood #1
Portishead - machine gun; we carry on