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Algumas horas depois começo a ver o episódio final de outra forma, sem mudar muito o que escrevi abaixo.
Obstante a vontade da ficção prevalecer ou pelo menos, não servir de "bombo da festa", ler alguma coisa sobre os mistérios da ilha revelados agora, ajuda a moldar em mi cabeça, o que gostaria de ver no pequeno ecrã.
Preferia descobrir mais por conta própria, sem auxílio de leituras ou audicções de "experts" na matéria, mas não quero transformar 6 anos de devoção em quase nada.
Se resumir a história ao contexto pessoal dos personagens e considerar a ficção como mero personagem num propósito maior, naturalmente a satisfação é maior.
Tenho de dividir as águas, qual tarefa bíblica qual que, e deixar o amor invadir mi coraçon... :)
Vou juntar-me a Ben. Ele com seu propósito(quem viu o show sabe)enquanto eu tento ganhar mais tempo para gostar um pokito mais do final.
Chega de "Lost" por estas bandas? Talvez, mas quem quiser deixar a confissão nos comentários, é bem vindo! :0) (fim da atualização).

(nota: no comentário está um "spolier", se alguém puder esclarecer...)

Se algum dia fosse parar numa ilha deserta, o que gostaria de levar:
- um médico;
- uma bíblia e
bom, deixo-vos ficar na dúvida sobre o que seria...

Lost no more...alívio!
Vi um excelente programa de tv, sem dúvida. É e se-lo-á por muito tempo, mas este "subiu ao céu ao terceiro dia..." foi um acto isolado.
Se mostrar esta final à minha irmã, que nunca viu "Lost", irá gostar.
Não existe nada neste episódio, a falta de palavra melhor, que explique o que fez de Lost o que é hoje, que una os elementos fulcrais que não foram criados pela minha imaginação. Eu só escrevo um blogue, mais nada...
Se ao começar um jogo, sei que preciso ganhar por dois pontos de diferença, não vou deixar para o próximo jogo para resolver isto. Para um programa com fim programado há vários meses, pensava melhor no recheio a ser servido.
Se ver "lost" de trás para a frente, pouca diferença irá fazer. Fica a sensação de que o programa ganhou proporção tal que a solução final encontrada é a primeira da lista do livro dos argumentistas em apuros.
Não invalida grandes episódios que aqui venerei, nem o trabalho dos actores que em alguns casos desconhecia e passei a admirar.
David Letterman se calhar estava certo, deviam ter acabado com "...tive o sonho mais estranho da minha vida..."

Eu posso perdoar um pecado, o que não quer dizer que o vá esquecer.
Se é isto que queriam passar...