sexta-feira, 7 de novembro de 2008

primeiro amor

JenniferAos poucos vou adiquirindo filmes que por uma razão ou outra, marcaram minha adolescência e nem sempre são fáceis de encontrar(Karate Kid é um deles...).
Quando adquiri no no início do ano "Labyrinth", retornar as emoções que vivia na época, foi deveras agradável.
Primeiro constactei o tempo que separava a compra do dvd com a estréia do filme: 22anos!
Vi o filme no mesmo ano de estreia nas salas de cinema, 1986, e lembro de ter adorado.
Não faltavam razões para gostar dele...
Jim Henson. Na altura podia saber que era realizado por ele, mas não vivia o cinema da forma que vivo hoje. Era um nome familiar devido a Rua Sésamo e ver suas criações num formato diferente e maior, já valia o bilhete.
Frank Oz. Estava envolvido e lembro o quão fascinado fiquei por saber que a mão que manuseava os cristais não era a de David Bowie, mas sim dele, mais, era dele a voz de Yoda de "Star Wars" , a saga que dominava o universo!
David Bowie. Ganhou um fã para toda a vida! Comprei a banda sonora do filme, em vinil, e ainda há tenho bem guardada no meu baú :0)
Mas a principal razão foi Jennifer Connelly. Aquela miúda linda entrava na minha vida sem pedir licença.
Enquanto Bowie cantava no baile da fantasia a certa altura "...as the world falls down..." meu mundo presenciava algo contrário, nascia ali um amor diferente, pela primeira vez estava apaixonado por uma actriz, dona de uma beleza ímpar.
Começo a ver todos os seus filmes e descubro no video clube que frequentava, filmes dela que nunca imaginava ser possível ver como o caso do filme teen "Seven minutes in heaven". Passei a ser um "expert" em Jennifer Connelly.
Torcer por ela, querer ver ela em bons filmes, era o desejo maior e quando era miúdo, queria mesmo era casar com ela :0))
Teve uma carreira oscilante enquanto crescia. Seus papéis evidenciavam-se mais pelos seus dotes físicos + beleza ao invés do talento. Pouco lhe valeu o excelente arranque com "Once Upon a Time in America" de Sergio Leone!
Alguns filmes interessantes, outros nem por isso, é então em 200o que acontece o ponto de viragem na carreira desta nova-iorquina com o lançamento de três filmes no mesmo ano: "Waking the Dead", "Pollock" e "Requiem for a Dream".
Os dois últimos e principalmente "Requiem..." foi o motor que faltava para ver sua carreira relançada.
A consagração chega um ano depois com "A Beatiful Mind" que lhe valeu oscar de melhor actriz secundária(logo com um filme do Ron Howard...que seca rs) e desde então, é presença assídua no grande ecrã, ano após ano e com a possibilidade de escolher e ter melhores argumentos à sua volta.
Que belo primeiro amor arranjei, não? :0)

1 comentário:

josé alberto lopes disse...

por falar em jennifer connelly, dá uma espreitadela no eva nice dream...