Há músicos que uma pessoa reza para que desapareçam de nossas vidas tamanha a exposição, outros, roem-se unhas para ver um minuto de imagens que seja e descobrir o que há para ver além do que as letras, os sons, o palco transmite.
Nunca fui um expert em Mark Kozelek, quer via "Red House Painters"(apesar de adorar "songs for a blue guitar" que até nem é um "álbum da banda" é Kozelek + "outros" amigos e a marca "red..."), muito menos "Sun Kil Moon" mas este rapaz é dono de uma voz incrível.
Se Mike Patton é "yang", Kozelek é "ying".
Depois tem o lado giro da coisa, da influência, do vibrar quando se ouve algo que arrebata e conversas com teu amigo como se não houvesse amanhã. Tal como escrevia há dias sobre Woody Allen, também aqui o suspeito do costume, tem sempre uma palavra a dizer.
É uma viagem solitária, dá vontade de lhe fazer companhia. Este documentário é bom neste sentido, revela um Mark Kozelek acessível. Distinto pela forma como reage na Europa e no seu habitat natural.
Fiquei com a idéia que ele não gosta de abraços de fãs :) e com uma tremenda curiosidade em saber se ele pediu o dinheiro de volta numa cena que envolve café :)
Está um mestre na arte de tocar guitarra acústica e soube agora pelo encarte do DVD, que criou uma editora chamada "caldo verde" apesar da turné que o documentário abrange não ter nenhuma imagem de concerto por terras lusas, só e para encerrar, uns segundos na varande de um Hotel em Sintra(após ter comido uma sopa...nah...bem, se calhar até foi hehe).
Entre um aeroporto e outro, "Mark Kozelek on tour" é um belo convite para conhecer um pouco mais sobre, como diz o texto que acompanha o dvd, taciturno rapaz.
Outras notas interessantes feitas por Cameron Crowe, que dirigiu Kozelek em "Almost Famous".
Trailer neste acorde.
nota: não é nenhum filme de acção, mas a entrevista tem outro sabor se lida após o documentário.
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