fringe

Das séries que acompanho, "Fringe", é "o" caso raro.
Não costumo dar segundas chances a programas que não "encaixam" no cortéx cerebral do escriba. Vi alguns episódios e nada de ficar "fringelizado" com a história(damn you chang! :) )
Duas temporadas depois, o cenário mudou tanto ao ponto, veja só, de querer rever os episódios antigos outrora ignorados.
Como nasce o interesse por algo que vai a meio, como defender a qualidade da 3ª temporada, actualmente em exibição, se mal vi o que ficou para trás?
Não sei. Encaro como "um remake que respeita o original sem complicar a vida dos novos fãs".
A ficção intrigante, dois universos que devem-não devem coexistir, um "the observer" cuja construcção feita pelo actor Michael Cerveris impressiona(frieza e compaixão arrepiante)e um romance nada romantizado, mas sim, cheio de maturidade. A actual situação do Peter e da Olivia(nota para o não uso da palavra "casal")deixa o espectador entre a espada e a parede. A forma como esta personagem feminina é tratada é "brutal"(estarei a escolher um lado?quase...).
Criado por J.J. Abrams("LOST"), Alex Kurtzman e Roberto Orci(argumento do "novo" "Star Trek") com Anna Torv, Joshua Jackson e John Noble(o execrável "Denethor" em "Lord of the Rings")que dá ao seu "Walt" uma credibilidade notável.
Não diria "morder a língua" mas tenho uma tarefa interessante pela frente: redescobrir o fascinante mundo de "Fringe"

amorita, obrigado pelo "milk-shake" :)