Quem diria, pela primeira vez na história da minha vida cinéfila, entro numa sala de cinema com o filme já em "play".
Sensação estranha pois quando calhava de acontecer, esperava sempre pela próxima sessão. Ia ter com amigos ou com a mana, mas não entrava na sala.
Não recordo de alguma vez morar num sítio em que bastava atravessar a rua para estar num cinema. Se era para ir ao "médico" não escapava de fazer 50 kms até Viseu e claro esta, outros tantos para voltar. Diga-se de passagem, nunca foi sacrifício :0)
Agora, em Sines, tenho de fazer quase 100 kms para encontrar em Setúbal a medicação do costume e de maneira alguma, ia esperar pela próxima sessão ou voltar para trás. Lá tive de aceitar os factos e ver um filme sem ser do começo. Usar da sensatez para ver um filme. Já nem disso escapo :0))
Um facto curioso sobre a sala: não há trailers e hoje, nem intervalo houve. Quanto aos trailers, se houvesse, não perderia os minutos iniciais. Não ter intervalo, adorei!!
Cinema com intervalo pelo meio...bem...nem comento... :0)
O escolhido foi "Star Trek".
Entro na sala na cena em que "Nero" dá saudações à Enterprise em apuros e creio, ter perdido alguma intro referente aos Vulcanos. Tudo bem...adiante.
Adrenalina aos píncaros, é a primeira palavra que vem à cabeça para citar "Star Trek".
Fiquei com pena de não mais lembrar de vários pormenores da saga inicial porque é um legado longo e nem sempre foi interessante, ainda que rever os dois filmes iniciais fosse importante para fazer alguma ligação com o actual, muito bem orquestrado por J.J. Abrams.
Mais do que uma frenética realização, quem se destaca são os "arquitectos visuais" que criaram todas as imagens à volta da tripulação "Star Trek".
Desde a roupa do polícia que intercepta Kirk ainda novo, a cidade de Nova Iorque, as naves...fiquei encantado com o trabalho feito.
Se o filme fosse mudo, só o elenco valeria a pena. Quão bem estão estes novos actores encarnando personagens com mais de duas décadas de pura devoção e parte da cultura pop!
Quase apetece dizer que esta série merecia ter sido criada hoje, ser algo novo, diferente para daqui há 20 anos estar a ter uma visão nova de algum cineasta arrojado como Abrams o fez.
Pura diversão, muito bem equilibrada com uma dosagem impressionante de emoção.
"Sinta o que eu senti" como motor de vingança que pauta na luta do bem contra o mal, é explorado na perfeição.
Sim, é um filme pipoca mas repleto de coisas interessantes, com uma bela mensagem de harmonia, sempre presente na saga: conhecer e explorar novos mundos. Nada mais.
Tarde bem passada, com um filme que por estas bandas leva nota mais que positiva!
Bem...a Jennifer Morrison poderia aparecer um pokito mais... vá lá, entrei atrasado mas ainda consegui vê-la no grande ecrã, ainda que em maus lençóis :0))
Eis alguns factos curiosos, cortesia da empire magazine
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2 comentários:
E o atraso nos U2 em 3D, hã!? Esse não conta porquê!?
eina pá...nem lembrava disto...a culpa foi da tua salada :)
mas filme concerto conta? :))
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