Terminou a 65ª edição do festival de Veneza.
O prémio para melhor filme vai para "The Wrestler" de Darren Aronofsky. "na outra banda" celebra esta premiação!
O filme acompanha a história de Randy "The Ram" Robinson um lutador de luta livre que teve sua época de ouro no passado e que agora, em plena reforma, aceita combates no circuito independente para manter seu amor por este desporto.
A interpretação, diz quem viu, de Mickey Rourke é brilhante(ele que já foi um profissional de boxe).
Na hora de receber o prémio, agradeceu a dedicação e entrega que Rourke deu ao personagem principal.
Neste momento, Darren prepara outro filme que se desenrola também dentro de um ringue porém no universo do pugilismo com Brad Pitt no papel principal. De lembrar que este actor, já esteve ligado a um projecto de Darren, "The Fountain", e que a meio da pré-produção, abandonou o projecto. As consequências deste acto resultaram no cancelamento da produção(mais tarde "The Fountain" concretizou-se "no pulso" com Hugh Jackman no papel principal).
É por isso que este prémio lhe fica tão bem.
Premeia a obra, o esforço, a perseverança, a visão que este realizador norte-americano emprega nos seus trabalhos.
Darren é um realizador arrojado, inovador. Pouco importa se teu cérebro vai entortar ao ver filmes como "Pi" ou "The Fountain" ou se o estômago vai contorcer perante as imagens e mensagem de "Requiem for a Dream".
Da vaga de novos realizadores que surgiram na década de 90 como Paul Thomas Anderson(Magnólia), Wes Anderson(The Royal Tenembaums), entre outros, Darren se destaca como o outsider. Capaz de produzir um excelente filme alternativo porém, longe de estar "na boca do povo".
Um percurso atribulado cuja premiação lhe confere respeito.
Como cinéfilo e fã da curta obra de Aronofsky, mesmo sem ver o filme, estou deveras contente.
Sem comentários:
Enviar um comentário