A terceira edição do Rock in Rio Lisboa 2008 acabou.
Não morro de amores pelo cartaz apresentado. Entendo o conceito família que ele invoca, mas houve festa para quem foi, pelo que vi nas emissões da SIC Radical e ainda bem que houve energia positiva para todos os concertos. Se fosse, com certeza ia no embalo da diversão.
Estranho foi ver Xutos a abrir um dos palcos, Alanis antes de Alejandro Sanz, Orishas no meio de sons alternativos...enfim, não se pode esquecer a agenda do povo tb. Não sei como é a agenda de cada artista, como é feito os contactos, mas sempre entendi e muitas vezes li que num festival, a coerência deve ser levada em conta(neste festival, creio que isto é a última coisa que pensam). Não esqueço que houve uma noite dedicada ao Metal, mas em 5 dias, um para defender o que aqui escrevo, ainda é pouco. Pouco importa também quando a "casa" esteve cheia todos os dias. É festa e assim foi.
Os ditos coerentes, não ficam livre de surpresas, só tornam o espírito mais coeso para um "entendido da coisa", mas se o espírito é só pela diversão, então, o Rock in Rio-Lisboa é isto mesmo e está bom do jeito que esta. Não quero com isto dizer que um Paredes de Coura existe e dele não conste diversão. Formatos...
O recinto é espectacular, não haja dúvida. Pode e deve servir de palco para mais espectáculos. Olá Madonna!
A destacar algo(a coerência que citava linhas atrás)esteve nos recintos menos "visíveis" como a tenda electrónica com um cartaz impecável e no Palco Sunset, repleto de experiência sonoras.
Seja como for, fica-se com um bom arranque para os próximos festivais que por ai pipocam e mais um belo exemplo que por vezes o maior e melhor festival é estar no meio do público português. Dos mais animados da Europa, sem dúvida!
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