(não tem muito "spoiler" mas se não viu, melhor não ler)
Na passada quinta feira, dia 27, fui ver "man of steel", tamanha era a expectativa.
No final, a primeira imagem que veio à cabeça foi a de um prego, virado ao contrário, pronto a ser martelado.
Fui preparado para ver uma nova visão desta história que tem 75 anos. Entre tantas que aconteceram até então mas recontar a origem de um personagem com algumas mudanças "sagradas", tidas como intocáveis é recontar esta mesma história ou criar um novo personagem?
Admito que a dúvida surgiu e ainda paira na minha cabeça. Num universo paralelo, poderia servir como um novo personagem.
Está tudo detalhado e quando é preciso lembrar algumas motivações nestas duas horas e meia de filme, ela aparece e faz sentido, dou-me ao luxo em aceitar isso mas com tanta explicações dos criadores desta nova investida, parece óbvio que este esforço existe para que esta mesma obra não se perca com os sentimentos não tão positivos.
Do que li, a melhor frase que resume, para mim, este "man of steel" é: "como super é ok. como man, é super".
É mesmo. A história à volta de Clark Kent, suas dúvidas são bem conseguidas. A nova relação pai/filho é de longe, o melhor do filme e a alteração feita aqui, com a morte do pai(isto não é "spoiler", todos sabem que Jonathan Kent morre)responde ao grande foco que a maioria dos trailers se dedicaram.
A relação de Jor-EL com General Zod sai a ganhar o visual do Superman, também.
Não entendo como a crítica reclamou do excesso de pancadaria, quando em "Superman Returns", de Brian Singer, reclamavam da falta dela.
Excessiva? Bem...poderá parecer mas quem a provoca são duas pessoas com poderes fora do normal. Se andassem por cá, provavelmente, seria pior. Mas claro, há cenas arriscadas e a memórias dos americanos está ferida com o que é sugerido em Metrópolis e sua destruição.
Eu gostei. Sou capaz de aceitar esta visão nova e se inicialmente sai da sala de cinema chocado com o que acabara de ver, horas depois aceitava a idéia, bem...quase...do porque do "homem de aço", com toda sua capacidade, não querer matar ninguém.
Notório é que, venha quem vier, não vai conseguir agradar a todos. Contar a história do Superman é quase como assumir uma pasta das Finanças. É tarefa lixada...
Há no entanto cenas que não gostei nada e mesmo isto tendo muito de Cristopher Nolan, a cena dos telemóveis e ecrãs, invadidos pela mensagem de Zod(um Zod um pouco exagerado, não acham? mas o discurso final...me gusta)é publicidade barata e poderia ser mais discreta...
Muitos efeitos especiais que nem numa segunda visualização conseguiria ver tudo.
Um novo Superman que preenche o ecrã, eu cá gostei, como também gostei dos miúdos que interpretam Clark Kent em tenra idade. Principalmente o do meio...e a culpa é da interpretação de Kevin Costner, que oferece um Pa Kent deveras proteccionista.
Não sei como seria se Snyder tivesse maior poder de decisão com esta película mas certamente esta atento as críticas e poderá, com Goyer, corrigir o lado grandioso que falta ao filme tão empenhado em ser "dark" e não tão emocional.
Dúvida: quando Clark entra para o Daily Planet, as pessoas não sabem sua identidade? É algo que anda a "moer" minhas idéias...
De lamentar mesmo é esta triste idéia de lançar uma bd a servir de apoio ao filme. A informação que ela fornece envolve Kara Zor-El e a nave que Clark encontra no Ártico.
A pior idéia que veio para ficar...e quase todos andam a optar por ela...
Como curiosidade, fica o vídeo com a opinião de Max Landis sobre o filme ou sobre seu desgosto em nãp ter escrito o argumento para o filme.
Depende da visão de quem vê ;)
Como diz Clark "what you think?"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário