O que posso dizer sobre os "Nirvana".
Bem...primeiro, tinha mais cabelo naquela altura. Catano...a juntar a isto, as dores de pescoço do dia seguinte eram brutais. Apesar de encher os pulmões para cantarolar os temas de Kurt Cobain, não era a voz que sofria, era o pescoço.
Hoje nem sei se tal espaço existe, mas bendito "bar americano" na Day After, em Viseu. Ali extravasava com malta que queria ver o circo pegar fogo. E pegava :)
Já sabia que rock era a minha praia(obrigado Guns N Roses)e no mapa, descobria onde era Seattle e o que significava a palavra "Grunge". Trocado por miúdos, Pearl Jam.
Quantas vezes não sonhei estar em Seattle a ver Nirvana, Pearl Jam, Mudhoney...
Nirvana tinha o lado destruidor em palco que fascinava. Aquilo era de loucos. Quando Cobain mandava-se para a bateria pensava em duas coisas: que aquilo devia doer e pobre bateria :)
Toda semana a ansiedade em ter o "Blitz" em mãos para, sem surpresas, ver "nevermind" em todos os cantos com suas vendas a subir subir.
A mesma "Blitz" que, com mesma ansiedade, comprei para ler as causa da morte de Kurt Cobain. Lembro de ver na tv as vigilias feitas e a raiva ao saber que sua morte, vinha com uma carta de despedida. Suicídio mais parvo da história do rock.
Comecei a reparar nos selos das editoras e adiccionei à lista o nome "Sub-Pop".
Comprei primeiro "Bleach" antes do mítico "Nevermind". Não lembro o porque, mas aquele som crú, cortesia Jack Endino, sabia a ginga. Quando Endino gravou com os portugueses More República Masónica, foi uma festa!
Não consegui ver a banda ao vivo quando por cá passaram, mas conheci Butch Vig, produtor do álbum.
Sabia que estaria em entrevista na Antena 3, por causa do concerto dos Garbage na Expo 98. Fui ver um amigo e a socapa, consegui pará-lo para um aperto de mão e um "ID" para um programa de rádio que tinha na altura, o "http".
Entre tantas histórias a mais uma a juntar e esta muito boa: celebrar "nevermind" com pompa e circunstância
"Os 20 anos do álbum Nevermind , dos Nirvana, vão ser assinalados com a transmissão televisiva de um concerto da banda de Kurt Cobain em Seattle, também com 20 anos.
O espetáculo foi filmado no Paramount Theater de Seattle no Halloween de 1991 e nunca foi exibido na televisão.
A 23 de setembro, o concerto, com uma hora de duração, vai ser transmitido pela VH1. A 27 de setembro, chega às lojas em DVD, com o título Nirvana: Live at the Paramount ."(via blitz)
Live long and prosper!
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2 comentários:
Ainda outro dia me questionava onde estariam os Nirvana se Cobain não tivesse morrido. Provavelmente já teriam terminado há bastante tempo, não os imagino a continuar como os Pearl Jam. Cobain em outro projecto provavelmente.
bem visto loot.
lembro, quando o grohl começou com os ff, ter tido que não aguentava aquele ambiente depressivo das canções mas duvido que abandonasse a banda caso esta continuasse com um percurso normal.
rock and roll loot!
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