Haverá uma santíssima trindade no cinema brasileiro, para a década que agora termina?
Sim, arrisco dizer.
"Cidade de Deus", "Tropa de Elite" e "Meu nome não é Johnny".
Três realizadores diferentes, um elo comum, marginalidade. Um desejo: esperança. Uma vontade enorme de mudar o rumo, mudar.
Ontem vi, finalmente, "meu nome não é johnny".
Já escrevi por estas bandas o quão admiro Selton Mello(foto). Completo, é o artista tupiniquim com mais cotação por estas bandas.
Para ele, a tarefa de interpretar "João Guilherme Estrella", um jovem de classe média como outro qualquer, que não obstante ter tudo na vida, entendeu que tudo era nada.
Um "baseado" aqui, uma "linha" acolá e do consumo ao tráfico foi um instante.
Durante duas horas, acompanha-se a odisséia daquele que tornar-se-ia num dos maiores traficantes de droga do Rio de Janeiro, sem nunca ter disparado uma arma.
Livro, cinema até chegar ao típico "o resto é história" não é um caminho fácil. Não há "resto", há conteúdo, muito, e uma mensagem explícita.
Todo processo criativo desta obra do cinema brasileiro, baseado no livro homónimo e verídico, pode ser encontrada nestá página.
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